Polícia indicia empresário em CG e mais três envolvidos em cursos fraudulentos para professores
A Polícia Civil indiciou quatro pessoas envolvidas em um esquema de emissão de diplomas falsos que prejudicou cerca de 90 professores da rede pública em cidades paraibanas e de estados vizinhos. O golpe causou um prejuízo estimado em R$ 2,4 milhões às vítimas.
O suposto líder da organização criminosa é Eraldo Alves de Sousa, indiciado junto com Antônio de Jesus, que seria o responsável pela falsificação de documentos, e mais dois comparsas conhecidos como Olavo e Eri. Os quatro vão responder por associação criminosa, estelionato, falsidade documental e publicidade enganosa.
A investigação levou a polícia, em janeiro deste ano, a cumprir mandados de busca e apreensão na sede da empresa fornecedora dos cursos, em Campina Grande, e na residência de Eraldo Alves de Sousa, dono da empresa. Na mesma ocasião, outro mandado foi executado no Espírito Santo contra Antônio de Jesus, acusado da falsificação dos documentos fornecidos aos participantes do curso fraudulento.
Os cursos seriam vinculados a uma universidade no Paraguai, mas os diplomas fornecidos aos professores participantes não tinham validade jurídica, nem reconhecimento do Ministério da Educação. Na Paraíba, a maioria das vítimas eram professores da região do Curimataú.