terça-feira, outubro 21, 2025
Manchete

Protestos contra Trump mobilizam milhares de pessoas em várias cidades dos Estados Unidos; veja vídeo

Milhares de manifestantes tomaram as ruas neste sábado (18) em várias cidades dos Estados Unidos para protestar contra o que consideram uma tendência autoritária do governo de Donald Trump. As manifestações ocorreram em Nova York, Washington, Los Angeles, Chicago, Boston, Atlanta e diversas outras localidades, reunindo multidões com cartazes que pediam resistência ao fascismo e defesa da democracia americana.

Em Nova York, a Times Square ficou lotada com faixas e slogans como “Nada é mais patriótico do que protestar” e “Resista ao fascismo”. Em Washington, milhares marcharam até o Capitólio, enquanto em Los Angeles e São Francisco os protestos ganharam clima de festa, com bandas e performances artísticas.

O movimento, batizado de “No Kings” (Sem Reis), marcou a terceira grande mobilização nacional desde o retorno de Trump à Casa Branca. O ato acontece em meio à paralisação do governo federal, que já dura 18 dias e tem agravado as tensões políticas entre o Executivo e o Congresso.

“Lutei pela liberdade e contra esse tipo de extremismo no exterior. Agora vejo extremistas aqui dentro levando o país a um conflito civil”, declarou o veterano da Guerra do Iraque, Shawn Howard, que participou do ato em Washington.

Em São Francisco, centenas de pessoas formaram a frase “No King!” na areia da Ocean Beach, enquanto outros protestos reuniram 1.500 pessoas em Birmingham (Alabama) e milhares em parques e praças de estados republicanos.

Entre os participantes estavam líderes democratas como Bernie Sanders e Chuck Schumer, que classificaram os atos como uma resposta pacífica e democrática às políticas de Trump.

“Estamos aqui porque amamos os Estados Unidos. A experiência americana está em perigo, mas nós, o povo, governaremos”, afirmou Sanders diante da multidão em Washington.

Do outro lado, líderes republicanos classificaram os protestos como “comícios de ódio à América”. O presidente da Câmara, Mike Johnson (Louisiana), chamou os participantes de “marxistas” e “antifas”, acusando os democratas de prolongar a paralisação do governo para satisfazer a “ala radical”.

Apesar das críticas, as manifestações ocorreram de forma pacífica, sem registro de prisões em Nova York e outras grandes cidades.

Os organizadores contabilizaram mais de 2.600 atos simultâneos em todo o país, superando as mobilizações anteriores e consolidando o movimento como uma das maiores expressões de oposição ao governo Trump desde seu retorno ao poder.

  • Com informações de agências internacionais
  • Foto: Olga Fedorova/AP/Reprodução

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