Procon-JP orienta consumidores sobre uso consciente do 13º salário
Com a primeira parcela do 13º salário chegando ao bolso dos trabalhadores, o Procon-JP reforça um alerta importante: planejamento é essencial para transformar o abono em aliado — e não em dor de cabeça — no início de 2026.
O secretário de Proteção e Defesa do Consumidor, Junior Pires, destaca que o passo mais inteligente para quem está com o orçamento apertado é priorizar o pagamento de dívidas. Quitar ou reduzir débitos ajuda a começar o próximo ano com mais tranquilidade e abre espaço para organizar despesas que estavam sendo adiadas por falta de margem financeira.
Despesas de início de ano: prepare-se
O Procon-JP lembra que janeiro costuma trazer uma série de gastos obrigatórios, como matrícula escolar, IPTU, IPVA e até preparativos para o Imposto de Renda. Guardar parte do abono para esses compromissos — de preferência pagando à vista, quando há descontos — é uma forma eficaz de evitar aperto logo nos primeiros meses do ano.
Negocie antes de pagar
Se a ideia for usar o 13º para quitar dívidas, Junior Pires recomenda atenção especial durante as negociações. “É importante buscar redução de juros e multas e evitar acordos com juros abusivos, seja no pagamento imediato ou na entrada de um parcelamento”, ressalta.
Compras e serviços: evite o impulso
Para quem pretende aproveitar o dinheiro extra para adquirir um bem ou contratar algum serviço, a orientação é clara: pesquise, negocie e só compre o que for realmente necessário. Pagar à vista pode render bons descontos, mas comprar por impulso tende a comprometer o orçamento.
Poupança e emergência: uma escolha inteligente
Quem tem a possibilidade de guardar o abono deve considerar a construção de uma reserva financeira. “Criar uma poupança para emergências garante estabilidade, especialmente diante de imprevistos como uma urgência médica”, explica o secretário.
E o lazer?
Com a chegada das festas e períodos de folga, muitos consumidores planejam viagens e momentos de descanso. Nada impede que parte do 13º seja usada para isso — desde que haja planejamento. A orientação é não ultrapassar o valor destinado ao lazer e, sempre que possível, pagar tudo à vista para evitar dívidas que podem prejudicar os primeiros meses de 2026.
Festas e compras de fim de ano
O Procon-JP reforça que fim de ano é época de gastos tradicionais, mas também de exageros. Antes de redecorar a casa ou comprar itens natalinos, vale verificar o que pode ser reaproveitado. Presentes, roupas e alimentos típicos da estação devem ser comprados com moderação.
Junior Pires lembra ainda que janeiro é o mês das promoções. Ou seja, aquela compra não essencial pode — e deve — ser adiada para aproveitar preços mais baixos e evitar comprometer o orçamento atual.

