terça-feira, junho 24, 2025
CulturalNotícias Recentes

Correio das Artes destaca os 30 anos de poesia do paraibano André Ricardo Aguiar

O Correio das Artes do mês de maio, que chega aos assinantes e bancas neste domingo (1), destaca a trajetória de 30 anos de poesia do escritor paraibano André Ricardo Aguiar, que será celebrada com a coletânea poética “Mudar é um enigma só para plantas”, um panorama da sua obra. O suplemento literário do jornal A União traz também perfil focado no lado biógrafo do imortal da Academia Paraibana de Letras (APL), Francisco de Sales Gaudêncio, e fotos de Kleide Teixeira na seção Ensaio.

Sobre a reportagem de capa, assinada por Alexsandra Tavares, o editor Audaci Junior diz no editorial que traz um vislumbre dessa trajetória de um autor que transita, com naturalidade, entre a poesia, a prosa e a literatura para as crianças.

“Para se ter uma frondosa árvore literária é necessário dominar as letras para adubar e fazer essa semente germinar e crescer. Não para por aqui. O literato tem que regar e cuidar de todas as etapas para, por fim, poder escalar. Quando criança, é certeza que André Ricardo Aguiar já sabia vestir e abotoar o seu espírito aventureiro, como um João perante o pé de feijão das fábulas que o encantavam. Tanto que, com três décadas dedicadas ao universo das letras — e isso inclui ter uma editora (que também funciona como um oásis literário) e publicar premiadas obras — Aguiar celebra sua majestosa árvore literária baseada em rimas, contos e enredos infantojuvenis”, afirma Audaci.

Esta edição traz ainda um perfil do imortal da Academia Paraibana de Letras (APL), Francisco de Sales Gaudêncio. Com mais de duas décadas dedicadas aos relatos de vida, o autor fala sobre como se apaixonar pelo ofício de “trazer a realidade da pessoa, sem acrescentar e sem tirar”. Outro destaque é a primeira fotógrafa mulher na seção Ensaio: Kleide Teixeira. Ela mostra um pouco do estado de ser Paraíba, por meio de sua sensibilidade e experiência na área.

Na seção de música, destaque para a canção “Nu teu passo”, da banda Mafiota, como uma veneração ao corpo pela sua diversidade. Já na seção ‘Diálogos’, tem entrevista com Cibele Lucena e Flavia Mielnik, artistas visuais autoras do livro “O que não pode ser esquecido quando o Juquery fecha as portas?”. A obra combina monotipia, colagem e depoimentos de ex-internos e profissionais do Complexo Hospitalar do Juquery, em São Paulo, que foi fechado, preservando a memória desse capítulo crucial da saúde mental no Brasil.

O exemplar de maio do Correio das Artes será distribuído encartado no Jornal A União deste domingo (1) para assinantes e estará disponível nas bancas e representantes a R$ 15.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *