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Comunicação da reforma tributária comandada por Aguinaldo é criticada em reunião na Fiesp

O deputado federal Agnaldo Ribeiro (PP-PB) participou, nesta segunda-feira, de encontro com parlamentares do Grupo de Trabalho que debate a reforma tributária no Congresso, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na capital paulista. Também participaram do encontro o relator da medida, Aguinaldo Ribeiro (PP- PB), os deputados Ivan Valente (Psol-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), entre outros integrantes do grupo.

O presidente da Fiesp, Josué Gomes, manifestou apoio à reforma, mas disse que a entidade “não pode admitir” que possíveis exceções à regra geral do imposto signifiquem mais tributos para a indústria de transformação.

O ex-governador do rio Grande do Sul, Germano Rigotto, na mesma linha das súplicas de outros presentes, clamou por mais e melhor comunicação dos trabalhos que vêm sendo feitos em torno da proposta. Ele diz ter ouvido com frequência reclamações dos setores do agronegócio, serviços e, até mesmo, de segmentos da indústria, de que a reforma vai acabar onerando mais suas atividades, o que, defendeu, não é verdade.

O modelo a ser adotado para setores que podem ter algum tratamento diferenciado ainda precisa ser definido. Foi o que disse o coordenador do grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara dos Deputados, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Dentre esses setores estão saúde, educação, agroindústria, entidades sociais e transporte coletivo. Josué Gomes também afirmou que os setores que temem que a reforma aumentará a carga tributária não estão fazendo as contas certas.

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