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Aventureiros e oportunistas manobram nos bastidores da pandemia açulando o confronto entre Construção Civil e Governo do Estado

“Jamais cortejei as multidões, dizendo-lhes o que não sentia, prometendo-lhes o que não podia, dando-lhes o que não devia dar”. José Américo de Almeida sempre atual sempre oportuno principalmente quando a demagogia se instala fazendo uso da credulidade alheia, mais ainda da necessidade e da aflição agravadas pelo momento de crise, onde a vida está em jogo.

O setor precisa ser visto com olhar diferenciado

A situação da construção civil em desespero pela inatividade imposta pelo isolamento social está proporcionando espaços para aventureiros e oportunistas que gostam de pescar em águas turvas.

A cidade amanheceu com uma carreata em direção a residência oficial do governador João Azevedo promovida por construtores e trabalhadores da construção civil protestando contra o decreto estadual que impede a atividade cuja importância é vital para garantir emprego e renda.

O oportunismo solerte de algumas aves agourentas, que usam microfones para difundir a raiva e a inquietação entre as camadas mais vulneráveis da população, disfarçando seus interesses pessoais com imprecações cavilosas, andou visitando canteiros de obras para estimular o confronto e o desrespeito as medidas sanitárias.

Por outro lado, lideranças responsáveis da Construção Civil defendem as medidas sanitárias impostas, mas sugerem e invocam a participação das entidades patronais e dos trabalhadores para em conjunto e em parceria com o Governo pensar medidas que atendam e preservem a saúde da população sem paralisar a atividade que mais emprega no país.

Construção Civil garante emprego e renda

Precipitação e engodo teriam gerado medidas açodadas, que terminaram por agravar a crise instalada pela pandemia quando dados que não correspondem ao cenário provocado pelo coronavírus teriam levado o governador tomar medidas restritivas extremadas e aparentemente equivocadas.

De acordo com essas lideranças, um levantamento promovido pela prefeitura da capital teria identificado em uma construção que empregava 80 funcionários 47 infectados, dados que não são confirmados pelo Ministério Público do Trabalho muito menos pelo Sindicato da Construção Civil e nem também pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.

Na opinião dessas lideranças, esses dados criaram pânico e principalmente revolta no setor e convenceram o governador prorrogar o decreto aumentando as restrições ao trabalho na construção civil, atingindo severamente os pequenos construtores, que estariam sendo perseguidos por fiscais atrabiliários.

Bom Senso

Há uma movimentação de bastidores para que se forme uma comissão representativa das diversas entidades que integram a construção civil para que as divergências e possíveis exageros sejam reavaliados.

O parecer da prefeitura identificando mais da metade de operários da construção civil infectados em apenas uma obra teria influenciado o decreto governamental jogando a responsabilidade e os efeitos da medida no colo de João Azevedo, estimulando a insatisfação que provocou a carreta que se locomoveu esta manhã em direção a Granja Santana.

De acordo com construtores, que apoiam as medidas restritivas do Governo, o setor está se adequando rapidamente a realidade criada pela pandemia e protegendo seus funcionários, através de medidas criativas de baixo custo como as pias de pedal e a distribuição de máscaras entre outras.

Para essas lideranças, verdadeiramente preocupadas com a saúde e bem-estar dos seus funcionários, essas medidas protetoras podem ser avaliadas por órgãos de fiscalização imbuídos do propósito de não sufocar a economia como o Ministério Público do Trabalho e as entidades representativas da Construção civil.

Essa tomada de medidas, conjunta, retiraria do Governo a responsabilidade isolada e evitaria que os aventureiros e oportunistas ganhassem espaço para as manobras solertes de cunho politiqueiro, afugentando esses abutres de ocasião, evitando o embate onde só o diálogo pode encontrar solução.

 

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