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Troca tripla de bebês em maternidade da Paraíba descoberta após 30 anos.

Uma troca tripla de bebês em uma maternidade na Paraíba foi descoberta por acaso quase 30 anos depois. A história foi revelada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, no último domingo.

Raylane, uma das bebês trocadas na maternidade Dr. Deodato Cartaxo, em Cajazeiras, decidiu pesquisar sua ancestralidade em um site especializado em DNA em janeiro deste ano e descobriu que sua família biológica era diferente daquela que a criou.

O Fantástico conta a história do nascimento de três crianças no dia 05 de agosto de 1994, que se tornou um drama para três famílias nas últimas semanas. Um erro na Maternidade Doutor Deodato Cartaxo, na cidade de Cajazeiras, sertão da Paraíba, resultou numa troca tripla de bebês, descoberta por acaso, quase trinta anos depois.

Você vai ver na reportagem:

  • Três mães deram à luz no dia 05 de agosto de 1994: Luíza, Marlucy e Maria de Fátima.
  • Luíza saiu da maternidade com a Mylena. Marlucy, com a Raylane. E Maria de Fátima chegou em casa com a Marcelma nos braços. Agora, elas descobriram que as três saíram do hospital com as filhas trocadas.
  • Luíza deveria ter saído com a Raylane. Marlucy, com a Marcelma. E Maria de Fátima, com a Mylena.
  • A última troca, envolvendo a Maria de Fátima e Mylena, ainda não foi totalmente confirmada (entenda mais no vídeo acima).
  • O início da investigação envolveu integrantes das famílias em Nova York, Dublin e no Sertão da Paraíba.
  • Tudo começou em janeiro, quando a Raylane, uma das três bebês trocadas na maternidade em agosto de 1994, decidiu pesquisar a ancestralidade dela em um site especializado em DNA.

Os advogados contratados pelas famílias das três bebês trocadas solicitaram cópias dos prontuários médicos da época do nascimento das meninas e a identificação de toda a equipe que trabalhava na maternidade no dia 5 de agosto de 1994.

No entanto, a assessoria jurídica do Hospital Regional de Cajazeiras afirmou que os dados não foram encontrados e que não tem informação sobre a escala de trabalho daquela época, já que de acordo com a lei tais documentos só precisam ficar arquivados por 20 anos.

A direção do hospital afirmou, por nota, que está solidária e que o objetivo é colaborar com os familiares para que tudo possa ser resolvido. A troca tripla de bebês é um fato grave e a investigação está em andamento para descobrir as causas e responsabilidades envolvidas no ocorrido.

Fonte: g1.globo.com

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