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Samu de João Pessoa reúne municípios parceiros e amplia diálogo para melhorar serviço

Acabar com a burocracia e permitir a interação entre os municípios, investindo na comunicação digital das equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de João Pessoa (Samu-JP) e das 60 cidades da Paraíba parceiras no atendimento à população. Esses são os principais objetivos do Encontro dos Coordenadores Gerais e dos Chefes de Transportes da 1ª Macrorregião, que acontece na Capital.

O evento, promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da coordenação do Samu-JP, foi aberto às 9h desta quinta-feira (18), no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, com abordagens também sobre a nova plataforma para aquisição de ambulâncias, incentivo ao Núcleo de Estudos e Pesquisas (NEP) e o setor de Regulação, que é responsável pela vinda dos pacientes desses municípios para João Pessoa.

Segundo o coordenador geral do serviço na Capital, Galileu Machado, esse encontro, o primeiro promovido pela atual gestão, é de grande importância para a qualidade dos serviços prestados à população, uma vez que cria uma intimidade maior entre os parceiros e agiliza o salvamento de vidas.

Ele disse que a Prefeitura tem investido em parcerias e hoje, além do Corpo de Bombeiros, conta com o apoio do Grupo Tático Aéreo da Polícia Militar, que oferece o helicóptero para a tripulação do Samu nos socorros mais difíceis. “Também temos parceria com a Unipê e estamos negociando com outras faculdades para a oferta de estágios na saúde. Estamos ajudando a formar a mão de obra do futuro”, ressaltou.

O Samu de João Pessoa atende pelo telefone 192 e é responsável pela regulação do atendimento de urgências de 60 municípios inseridos na 1ª Macrorregião de Saúde. Desse total, 28 têm bases próprias. Na Capital existem bases descentralizadas na UPA Bancários, UPA Valentina, UPA Cruz das Armas, Hospital Santa Isabel e Unidade das Praias e no Parque Arruda Câmara (Bica), além da base Central, localizada no Centro Administrativo Municipal, em Água Fria.

A Região Metropolitana da Capital, composta pelos municípios de Bayeux, Cabedelo, Conde e Santa Rita, conta com uma estrutura de cinco Unidades de Suporte Avançado (USA), oito Unidades de Suporte Básico (USB), além de oito motolâncias. A equipe de cada USB é formada por um condutor e um enfermeiro. Já a equipe da USA é composta por um condutor, um enfermeiro e um médico. O serviço prestado pelas motolâncias é executado em duplas, com um enfermeiro e um técnico de enfermagem em cada motocicleta.

As equipes atendem as mais diversas ocorrências, a exemplo de urgências traumatológicas, psiquiátricas, obstétricas, pediátricas e clínicas – como intoxicação, queimaduras graves, trabalho de parto com risco para a mãe ou o bebê, quedas, crises convulsivas – dentre outras ocorrências. Por mês, são 6.282 atendimentos na Grande João Pessoa, incluindo ainda cidades como Sapé, Itapororoca e Jacaraú. Desse total, 3.576 ocorrem na Capital.

De acordo com Galileu Machado, o trote ainda é um problema enfrentado pelas equipes no cotidiano. “Por mês, recebemos em média 2.283 trotes. Mesmo a população sabendo que é crime, previsto em lei, continua usando esse dispositivo ilegal que impede o socorro a quem realmente precisa naquele momento” destacou.

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