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Oposição trava na Câmara votação de suplementações e contratados de três secretarias e da STTP ficam sem receber salários

A Prefeitura de Campina Grande não pôde efetuar o pagamento da folha de maio dos prestadores de serviço de três secretarias e da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) na segunda-feira, 10. Razão: os pedidos de suplementação, da ordem de R$ 1 milhão, encaminhados pelo Poder Executivo à Câmara de Vereadores não foram votados. Bancada de maioria na Casa, a oposição decidiu não apreciar os projetos.

No caso, além da STTP, ficam impedidos de receber os salários os contratados das seguintes secretarias: Gabinete do Prefeito, Secretária de Obras e Procuradoria Geral do Município.

“A Prefeitura dispõe dos recursos financeiros, mas infelizmente está impedida de efetuar o pagamento da folha dos prestadores de serviços dessas secretarias e da autarquia sem o devido lastro orçamentário, o que lamentavelmente compromete centenas de famílias mais humildes”, destacou o secretário Gustavo Braga, das Finanças.

Desde o início do ano, o Município vem enfrentando dificuldades de gestão por conta da decisão da bancada de oposição de criar dificuldades no processo de avaliação dos pedidos de suplementação.

Uma decisão aprovada pela maioria oposicionista agravou ainda mais a situação: foi retirada a prerrogativa do Executivo de fazer remanejamentos no Orçamento do Município sempre que necessário, como é o caso agora da folha de parte dos contratados.

A Procuradoria Geral do Município já ingressou na Justiça para que seja restabelecida a normalidade orçamentária no Município. De acordo com o procurador-geral Aécio Melo, a esperança é de que o Judiciário ajude a contornar a crise gerada pela oposição na Câmara.

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