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Bessa, Tambaú, Manaíra e São José ficarão sem água das 8h às 18h desta terça-feira

O fornecimento de água para os bairros do Bessa, Tambaú, Manaíra e Comunidade São José será suspenso às 8h desta terça-feira, devendo ser normalizado, gradativamente, até às 18h.

A informação é da Cagepa. A suspensão no fornecimento será necessária para que seja retirado um vazamento em uma subadutora do reservatório R-09, responsável pelo abastecimento naquela região.

DIÓXIDO DE CARBONO

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) anuncia a conversão de um terço de toda sua energia utilizada para fontes renováveis até o final deste ano de 2023. Além da economia inicial de R$ 10 milhões por ano, a Companhia vai dar um passo importante para fortalecer sua política ambiental, ou seja, no primeiro movimento para o mercado livre de energia, a Cagepa conseguirá retirar do meio ambiente 25 mil toneladas de dióxido de carbono, aproximadamente, por ano. Com o processo finalizado, no final de 2024, serão retirados da atmosfera 37 mil toneladas de gases de efeito estufa.

O mercado livre de energia é um ambiente onde as grandes empresas podem negociar as condições comerciais favoráveis de compra de energia para médio e longo prazo, inclusive, por fontes alternativas.

O assessor da Diretoria de Operação e Manutenção da Cagepa, Antônio Teixeira, explica que essa migração iniciou em 2020. “Dividimos esse projeto em dois movimentos: o primeiro contempla 35 unidades consumidoras – entre reservatórios e estações elevatórias e de tratamento – cuja migração vai promover uma economia de R$ 10 milhões e que deve ser concluído em outubro deste ano; e um segundo, constituído por cerca de 60 unidades consumidoras, que vai proporcionar uma economia da ordem de R$6,5 milhões ao ano, com previsão de ser efetivado no final do ano de 2024”.

Das 35 unidades consumidoras do primeiro estágio de migração, 32 utilizarão apenas fontes de energia renovável, o que corresponde ao consumo de 75 Gwh (gigawhats) de energia limpa. É um montante que representa 33% de todo o consumo de energia da Cagepa por ano. Convertendo esse montante de 75 GWh em “Toneladas Evitadas de Carbono”, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Cagepa conseguirá, de forma estimativa, retirar do meio ambiente 25 mil toneladas de dióxido de carbono, aproximadamente, por ano, neste primeiro movimento para o mercado livre de energia.

“Empresas que têm esse viés de sustentabilidade podem ajudar outras organizações a neutralizarem suas emissões, por meio dos créditos de carbono. Um crédito de carbono representa a não emissão de uma tonelada de carbono na atmosfera. Existem diversas formas de gerar esses créditos, como a substituição de combustíveis fósseis por energias renováveis, ações com benefícios socioambientais ou redução do desmatamento, por exemplo”, explicou Antônio Teixeira.

Ainda segundo o assessor, existe um mercado de carbono, ainda de forma incipiente, mas que está para ser regulamentado em breve, que converte crédito de carbono em crédito financeiro. “Então significa dizer que a Cagepa poderá buscar um caminho que viabilize a transformação desses créditos de carbono em recursos financeiros”.

Ao final dos dois movimentos de migração para o mercado livre de energia, a Cagepa terá contribuído com a retirada total de cerca de 37 mil toneladas de dióxido de carbono do meio ambiente.

Outros projetos – A busca permanente por soluções inteligentes e sustentáveis faz parte de um planejamento de médio prazo da Cagepa, que vem atuando neste sentido em várias frentes. Dentre elas, também se destacam o estudo de viabilidade para geração de energia, ou biometano, a partir do biogás produzido pela Estação de Tratamento de Esgotos de Mangabeira.

“O estudo de viabilidade para produzir energia/biometano já foi apresentado, e caso a Cagepa decida pela implementação deste projeto, a Cagepa contribuirá com o meio ambiente com a retirada de cerca 9 mil toneladas de dióxido de carbono da atmosfera, por ano”, ressaltou Teixeira.

Foto: Nithin PA/Pexels

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