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Anvisa aprova primeiro medicamento para prevenir a covid-19

Deu na Folha:

diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou por unanimidade o uso emergencial do medicamento Evusheld (ou AZD7442) da AstraZeneca contra a Covid-19. O medicamento é uma combinação de anticorpos monoclonais cilgavimabe + tixagevimabe. Ele deve ser usado como profilaxia pré-exposição, ou seja, indivíduos que não estão atualmente infectados com a Covid-19 e não tiveram contato com o vírus.

Ele é indicado para pessoas com 12 anos ou mais quem têm comprometimento imunológico moderado a grave. Fazem parte do grupo pessoas que receberam transplante de órgãos, que tenha imunodeficiência primária moderada ou grave (síndrome de DiGeorge), que fazem tratamento de leucemia. Ele também pode ser usado para quem tem infecção de HIV avançada ou não tratada.

Meiruze Sousa Freitas, diretora relatora da Anvisa, disse que no cenário atual da pandemia o uso de um produto para profilaxia pode proporcionar mais uma estratégia para proteção da população. Considero que a profilaxia pré-exposição pode ser uma arma importante para combater os agravos dos mais vulneráveis que estão em risco de serem hospitalizados e de óbitos, como as pessoas com leucemia, imunodeficiência primária ou adquiria ou aquelas que realizam tratamentos imunossupressores, com as pessoas transplantadas, destacou.

Em novembro, a farmacêutica AstraZeneca anunciou que seu anticorpo monoclonal foi capaz de reduzir o risco de Covid-19 e também o de desenvolvimento de quadro severo e morte.

O Ministério da Saúde já iniciou conversas com a AstraZeneca para a aquisição de remédios contra a Covid-19.

A Anvisa já aprovou outros seis medicamentos para a Covid-19. Um deles é o Regen-Cov (combinação de casirivimabe e imdevimabe), da farmacêutica Regeneron, que tem aprovação para uso emergencial no Brasil.

Entre os medicamentos aprovados, a agência reguladora revogou a autorização de uso emergencial da associação dos anticorpos monoclonais banlanivimabe e etesevimabe contra a Covid-19.

A agência reguladora solicitou que a empresa apresentasse dados de eficácia do medicamento contra a variante ômicron que subsidiassem a manutenção da autorização de uso emergencial do medicamento para o tratamento da Covid-19, o que não ocorreu.

FONTE: FOLHA.UOL

FOTO: FREEPIK

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