Os advogados encarregados do caso buscam a revogação da prisão preventiva, alegando, entre outros motivos, a fragilidade da saúde do padre. A ordem de prisão foi emitida em 17 de novembro, atendendo a uma solicitação do Ministério Público estadual, com base na necessidade de preservar a ordem pública, garantir a conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal.

No despacho, o desembargador Ricardo Vital destaca que as investigações indicam a existência de um grupo organizado de maneira estruturada e permanente, com atuação no Instituto São José, no Hospital Padre Zé e na Ação Social Arquidiocesana/ASA, localizados em João Pessoa. Segundo as informações, os membros desse grupo teriam desviado recursos públicos destinados a fins específicos, com fortes indícios de autoria atribuídos a Egídio de Carvalho, Jannyne Dantas e Amanda Duarte. Estas últimas são identificadas como as principais responsáveis pelo desenvolvimento e repercussão do alegado esquema criminoso em investigação.

O desembargador ressalta que as evidências sugerem que uma considerável quantia de valores destinados ao funcionamento do Hospital Padre Zé pelo Instituto São José foi desviada para o enriquecimento pessoal de Egídio de Carvalho Neto, contando com a participação direta de Jannyne Dantas Miranda e Silva, e Amanda Duarte Silva Dantas. Vale destacar que esses recursos, em grande parte provenientes do erário, demandavam prestação de contas aos órgãos convenentes, o que, segundo a decisão, não estava ocorrendo.

O Habeas Corpus no STJ aguarda uma decisão do ministro Teodoro Silva e encontra-se em fase de análise para possível desfecho.

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