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Médico que agrediu esposa é demitido de dois hospitais e investigado pela polícia

João Paulo Casado, diretor técnico do Complexo Hospitalar de Mangabeira (Trauminha), em João Pessoa, foi exonerado do cargo pela secretária de Saúde do Município, Janine Lucena, e, também, do Hospital de Trauma em João Pessoa, onde prestava serviços, pelo secretário de Saúde do Estado, Jhony Bezerra, após divulgação de vídeos com espantosas cenas de agressão contra a ex-mulher em pelo menos duas ocasiões – uma no elevador do edifício onde moravam e outra dentro do carro do casal. O médico também está sendo investigado pela polícia civil, através da delegada da Mulher, Paula Monalisa.

Em nota encaminhada à imprensa no final da manhã desta segunda-feira, a defesa de João Paulo Souto Casado informou, inicialmente,  que não teve acesso a eventual processo criminal instaurado contra ele movido pela ex-mulher, e que, em virtude do sigilo imposto por causa de medidas protetivas, não iria se pronunciar. No entanto, em seguida, o advogado Aécio Farias Filho, que defende o médico, acabou por contestar a autenticidade das imagens da agressão amplamente divulgadas pela imprensa e optou por desqualificar a ex-mulher agredida, afirmando que seu cliente teria sido vítima de suposta extorsão, como justificativa para a sequência de covardes agressões que desferiu contra a mulher.

E ainda deixou nas entrelinhas algum tipo de violência que a madastra poderia exercer contra o filho do seu ex-marido. Ele disse que “entende necessária a imposição de medida protetiva em favor do seu filho contra sua ex-madrasta e comunicado os fatos às autoridades competentes, inclusive, acerca das extorsões”. Não disse, no entanto, nada que apontasse provas nesse sentido.

O advogado do acusado, inclusive, também já foi denunciado pela ex-mulher por violência doméstica. Na época, em 2022, a delegada Nadja Fialho, titular da Delegacia Especializada da Mulher da Capital, encaminhou representação à Juíza de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de João Pessoa, requerendo a concessão de medidas protetivas para Simone Almeida Farias de Barros.

Imagem: Reprodução/Paraíba Feminina

 

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