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Hospital Municipal Santa Isabel já realizou 279 exames de cateterismo e angioplastia coronariana

Com foco no atendimento a pacientes com síndromes coronarianas agudas, o serviço de Hemodinâmica do Hospital Municipal Santa Isabel (HMSI) está entre os destaques da unidade hospitalar e contabiliza, em menos de 5 meses, 279 exames realizados até agora. Os exames incluem cateterismo e angioplastia coronariana com implante de stent.

O serviço, que tem garantido atendimento de urgência eficiente às vítimas de infarto, funciona diariamente na unidade hospitalar, em regime de 24h, contando, inclusive, com uma ambulância exclusiva para atender essa especialidade, a ambulância do coração, destinada exclusivamente ao atendimento de ocorrências cardiológicas.

O médico cardiologista Fulvio Petrucci, que coordena o Serviço de Hemodinâmica do Hospital Santa Isabel, aberto em outubro de 2022, destaca o trabalho conjunto que garante bom atendimento e assistência aos pacientes.

“Através do serviço de Hemodinâmica do Hospital Santa Isabel, contamos com toda uma estrutura, de entrada, como as UPAs, e a intermediária, através de transporte especializado com ambulância, com o serviço propriamente dito da hemodinâmica e também dos serviços de retaguarda, como Unidades de Terapia Intensiva e as enfermarias. Com tudo isso, trabalhando de forma conjunta, a gente consegue dar uma boa assistência ao paciente que tem infarto agudo do miocárdio, reduzindo, dessa forma, a mortalidade da doença”, ressalta Fulvio Petrucci.

Ele explica que o cateterismo é um exame realizado com o objetivo de detectar a presença de obstruções, ou seja, entupimentos nas artérias do coração. O exame é feito através de uma punção em uma artéria, onde geralmente é utilizada a artéria do braço, como a artéria radial, ou a artéria da perna, chamada de artéria femoral.

Através dessas artérias, são inseridos cateteres que vão até o coração e detectam a presença ou não de entupimentos. Uma vez detectado o entupimento, o paciente é submetido à desobstrução, a chamada angioplastia coronariana. A imensa maioria, quase 100 %, necessita da implantação de stents, sendo, então, submetido à angioplastia coronariana com implante de stent.

“A prioridade dos nossos serviços é para quem tem a síndrome coronariana aguda, porque são pacientes com maior risco. São eles, por outro lado, que mais se beneficiam do cateterismo e da angioplastia com implante de stent”, explica o médico, que alerta que nos países ocidentais a doença arterial coronariana, através do infarto agudo do miocárdio, tem sido a principal causa de morte em indivíduos acima de 40 anos.

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