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Em coletiva, forças de segurança confirmam: Tiago Fontes matou Ana Sophia e suicidou-se dias depois; buscas pela menina prosseguem

A polícia Civil confirmou, na manhã de hoje, que Tiago Fontes é, incontestavelmente, o autor da morte de Ana Sophia. O corpo encontrado é do autor do crime, que suicidou-se por enforcamento. O delegado Aldroville Grise, acompanhando de representantes de todas as forças de segurança que apoiaram as investigações com participações decisivas na primeira elucidação do caso, apresentou provas e ainda informou que as buscas pelo corpo de Ana Sophia serão ainda mais intensificadas.

Ele detalhou sobre os exames necropapiloscópicos, que identificaram sinais interno e externos de enforcamento, e sobre as dificuldades dos vários estágios de buscas do corpo da criança – primeiramente as buscas por criança desaparecida, depois por possível acidente e depois por alvo de crime e ocultação de cadáver.

Ele elogiou o trabalho dos peritos envolvidos, da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e de todos os agentes civis que trabalharam nos vários estágios da investigação.

“Thiago assassinou Ana Sophia. E apesar do corpo dela ainda estar oculto, continuaremos trabalhando no sentido de localizá-lo. Quero agradecer todas as forças envolvidas nessa força-tarefa. Sem esse crédito, não teríamos o mínimo suporte para trabalhar”, reforçou.

Ele também fez questão de lembrar toda a cronologia do caso e de como se deram as linhas de investigação a partir daí, dia 4 de julho deste ano.

Provas encontradas

Além das oitivas com pessoas da ligação do então suspeito, Thiago foi tentando se desvencilhar de provas formatando seus celulares, inclusive escondendo um deles na casa do sogro, que foi resgatado pela polícia. Lá foram encontradas várias pesquisas sobre como esconder um corpo e apagar provas, decomposição de corpo, putrefação, mumificação, corpo saponificado, um dos estágios da decomposição, e outros detalhes que poderiam auxiliá-lo a apagar provas, em seu próprio corpo, que identificariam o contato dele com a criança.

Quase confessou

O delegado também disse que, enquanto a esposa e a filha estava sendo ouvida na delegacia, ele quase confessou o crime, de forma extraoficial e, portanto, sem validade jurídica. Disse que tinha acabado com sua vida, que não tinha o corpo, mas em seguida silenciava. “Ele falou de forma extraoficial que tinha acabado com sua vida e que não tinha o corpo, e ficou a ponto de confessar o crime. Teve a oportunidade de falar, mas não o fez. Nós, obedecendo ao princípio da ampla defesa e do contraditório, apresentamos a ele o que tínhamos. Só queríamos mostrar a ele que já sabíamos de sua autoria. Mas continuou, em seguida, assumindo a postura de vítima. Mas só existe uma vítima: Ana Sophia”, disse o delegado.

O delegado deu oportunidade a cada envolvido na investigação falar sobre sua atuação e enalteceu o trabalho de cada um deles.

Da redação/GV

Foto: Reprodução

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