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Em Bayeux o Cidadania se aproxima do lixo, mas no Conde pode apoiar a força da terra e prover o milagre do pão

O vendaval político, que acontece nos bastidores, estaria removendo pretensões as mais empedernidas, particularmente, aquelas que vicejam no guarda-chuva do Governo do Estado. Candidaturas inicialmente postadas pelo Cidadania estariam sendo removidas, por desnutrição eleitoral, que apontariam para a plena anorexia politica diante da incapacidade de amealhar votos.

Diego pode fazer chapa com Kita e perpetuar o mundo conturbado de Bayeux

Na região metropolitana, algumas cidades como Conde e Bayeux, as negociações estão a todo vapor e o Governo depois da surpreendente derrota do vereador Kita, derrubado da prefeitura pelas ações de terror desenvolvidas pelo casal Bonnie e Cleyde ( Berg e Poliana) da cidade, não inspira mais confiança eleitoral e estaria sendo preparado para ser vice de alguém.

Kita foi surpreendido pelos ataques de sabotagem a sua privacidade e a já combalida gestão que imprimia, apoiada em “façanhas” como atualizar a folha dos servidores, e outras milongas, inerentes ao cargo, e que não podiam ser festejadas como ações de Governo, afogou-se nas ondas da mediocridade e nem sua prancha de surfista chegou à praia.

O Governo naquela de salvar os dedos e de tentar deter um desastre nas portas de fundo do Palácio da Redenção mandou os destrambelhados negociadores políticos, que escalou para essas eleições, negociarem uma vaga de vice na chapa do herdeiro político de Edson do Kipreço, Diego, o que daria mais consistência ao caldo da corrupção que engrossa a política da cidade, já que o pai é um notório ficha suja devido ao desastre administrativo que marcou sua gestão em Lagoa de Dentro.

No Litoral Sul, o cio da terra

Já no Conde, um terremoto pode azedar a macarronada do Governo depois que ficou visível a desidratação eleitoral de Olavo Macarrão sofrendo os efeitos devastadores de sua identidade com as mais tradicionais e retrógadas forças políticas, estigmatizadas pela chibata e pelo revólver, pela truculência e pela prepotência.

Em oposição a essas forças – em decadência -, apesar da maquiagem que a juventude oferece aos propósitos de perpetuação, surgiu, vindo das glebas camponesas, empunhando a enxada dos agricultores, um candidato rural, de mãos calejadas pela labuta nos roçados, e plenamente sintonizado em conexão com os anseios da gente humilde de Conde: a figura rústica de Aderaldo Menudo, primeiro negro com a possibilidade real de comandar os destinos do Conde, reduto de quilombolas, e outras etnias discriminadas.

Eles representam a genuína força da terra, da enxada e da semente

Menudo é aquele homem humilde que cresceu no trabalho, calejando as mãos, e que nunca perdeu a identidade nem se afastou de suas raízes. Hoje reconhecidamente o maior exportador de inhame da região, abastecendo mercados, europeus e asiáticos, garantindo emprego e renda para quem vive do campo, onde reside uma expressiva massa eleitoral do município.

Cortejado por todas as forças políticas, Menudo encontrou apoio no desprendimento de outro empresário, Edinho Mendes, e juntos estão engatilhando apoios com a densidade eleitoral de um Branco Mendes, que já declarou seu compromisso e pode arrastar para dentro da campanha de Menudo a força do governador João Azevedo.

Até o dia 16 muita coisa pode e deve acontecer para felicidade de uns e desespero de outros, e o cio da terra fecundando o chão garantir o milagre do pão.

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