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Dia Internacional da Mulher: vereador destaca luta por direitos

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, foi lembrado pelo vereador Marcos Henriques (PT), durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta terça-feira (8). O parlamentar destacou a luta do movimento feminista por direitos para celebrar a data.

Marcos Henriques (PT) afirmou que “só alcançaremos um grau adequado de civilidade quando a dignidade das mulheres for respeitada”

“Nesse 8 de março, quero destacar a luta da mulher feminista. Quando algumas mulheres não podiam sair de casa porque os maridos não deixavam, as mulheres feministas foram à luta, foram às ruas. É por isso que hoje nós temos mulheres em todos os parlamentos. Poucas, é verdade, mas fruto de uma luta lá de trás, uma luta da mulher feminista”, afirmou Marcos Henriques.

O parlamentar reforçou que ainda há muito pelo que lutar, considerando que indicadores de monitoramento do mercado de trabalho revelam que as mulheres, apesar de serem maioria, encontram maior dificuldade para ter acesso a uma vaga. “Ou seja, não há igualdade de oportunidades. Não podemos esquecer que o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que se tivesse uma empresa não contrataria mulheres, porque elas engravidam”, criticou.

Marcos Henriques ainda citou dados da Organização das Nações Unidas que apontam um crescimento de casos de violência contra mulheres no período de pandemia, lamentando as agressões que vão de desrespeito e preconceito, a crimes hediondos de mutilações, violências sexuais e feminicídios. “Superar essa realidade, enfrentando toda e qualquer forma de violência praticada contra a mulher é um dos grandes desafios de toda sociedade. Estou seguro de que só alcançaremos um grau adequado de civilidade quando a dignidade das mulheres for respeitada”, reforçou.

O vereador ainda comemorou a sanção de um projeto de lei, de sua autoria, que institui na cidade o programa de cooperação e código sinal vermelho, como forma de pedido de socorro e ajuda para mulheres em situação de violência doméstica ou familiar. “É mais um instrumento para que as mulheres possam lutar contra a violência doméstica”, avaliou o autor da norma.

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