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Data Diplomacy Academy é inaugurada na ONU, estabelecendo parcerias e abordagens inovadoras

Com uma série de cerimônias na sede das Nações Unidas, tecnologia desenvolvida por pesquisadores brasileiros fortalece os vínculos internacionais em busca de equidade no campo energético
A Data Diplomacy Academy (DDA) foi oficialmente lançada no último dia 26 de março com a realização de uma série de encontros e eventos estratégicos na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, solidificando parcerias e apresentando iniciativas inovadoras no campo da diplomacia de dados. A cerimônia oficial contou com a presença de autoridades como Marco Suazo (UNITAR/NY), Norberto Moretti (Representante do Brasil na ONU), e Jamil Ahmad (Diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente/UNEP).

Os fundadores da DDA, Henry Iure Paiva, Rafael Mesquita e Antonio Pires, apresentaram os objetivos e os pilares da academia, destacando seu compromisso com a inovação e a colaboração multilateral. O embaixador Marco Suazo expressou otimismo em relação ao potencial da DDA com o que considerou ser “trabalho da vida” de todos os envolvidos, especialmente porque essa tecnologia vem sendo executada a partir do Sul Global – num contexto em que o Norte Global monopoliza os debates sobre esse tema.

O encontro resultou em encaminhamentos estratégicos, incluindo a programação de uma visita à sede da UNITAR em Genebra e a assinatura de um memorando de entendimento entre a UNITAR e a recém-criada DiploData. Durante a reunião, Suazo enfatizou a importância da Inteligência Artificial e da Tecnologia da Informação na agenda da ONU, especialmente após os desafios impostos pela pandemia de COVID-19.

Reuniões Estratégicas e Perspectivas de Futuro
Nos dias seguintes, a equipe da DDA se reuniu com representantes de diversas organizações e missões permanentes na ONU. Durante o encontro com a Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) foram discutidas possibilidades de colaboração futura e a Missão do Brasil junto às Nações Unidas expressou interesse em cooperar com a DDA de várias formas. “É óbvia a utilidade disso tudo para o Itamaraty”, afirmou o Embaixador Representante do Brasil junto às Nações Unidas, Norberto Moretti. Ele garantiu cooperação da forma como couber à DDA. “Não é generosidade, mas mútuo interesse”, acrescentou.

Já o penúltimo dia da missão brasileira na ONU foi marcado por uma reunião com a Missão Permanente do Haiti junto às Nações Unidas, incluindo as equipes da Enetrix e da DDA e os representantes do terceiro maior país do Caribe. Na ocasião, o Embaixador haitiano Antonio Rodrigue demonstrou entusiasmo com o potencial da DDA em promover igualdade e justiça no plano multilateral, especialmente no campo energético. A agenda contou ainda com um encontro com vistas a elaboração de parceria com a Columbia University por meio do Pesquisador de Pós-Doutorado Nicolas Lippolis.

No encerramento da série de encontros nos Estados Unidos, os pesquisadores brasileiros estiveram no dia 29 com a diplomata marroquina Chimae Bouazzaoui. Nos cinco dias de encontros, uma série de parcerias foram estabelecidas e outras perspectivas promissoras estão sendo encaminhadas. Desta forma, a Data Diplomacy Academy se posiciona para se tornar uma força significativa no campo da diplomacia de dados e inovação tecnológica ao se comprometer em promover a igualdade e a justiça no plano multilateral, enquanto busca oportunidades para colaborar com organizações e instituições em todo o mundo.

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