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Campina Grande: Bancada da oposição realiza audiência pública para discutir aumento anual dos salários dos professores

Na manhã desta quarta-feira (4), foi realizada uma audiência pública para discutir o impasse em curso em relação ao reajuste anual dos salários dos professores, a pedido da bancada da oposição.

Marinaldo Cardoso (Republicanos) abriu a audiência como presidente, com Jô Oliveira (PCdoB) atuando como secretário.

Entre os presentes na reunião estavam Dapaz Pereira, membro da equipe de liderança do Sintab; Franklyn Barbosa, presidente do Sintab; e Napoleão Maracajá, ex-vereador e vice-presidente do Sintab.

JUSTIFICAÇÃO DA PROPOSTA

A audiência foi proposta pelos vereadores Pimentel Filho, Anderson Almeida, Dona Fátima, Jô Oliveira, Eva Gouveia, Rostand PB, Renan Maracajá e Severino da Prestação.

Pimentel Filho (PSD) subiu à tribuna para explicar a lógica por trás da proposta, afirmando que eles estão mais uma vez servindo como intermediário entre os funcionários, vereadores e Poder Executivo, a fim de reabrir as discussões sobre o assunto.

Pimentel também observou que eles não poderiam simplesmente aceitar um “não” em relação à implementação do aumento salarial, mas sim que as razões devem ser dadas. Ele disse: “A bancada da oposição solicitou que os vereadores, o sindicato, os professores, a educação, a administração, os secretários de finanças e o Ministério Público estejam presentes, pois este é o fórum de discussão. Aqui, todas as dúvidas sobre essa questão poderiam ser esclarecidas.” Ele enfatizou que a sessão é mais um passo em direção a uma resolução rápida.

Após a justificativa, o presidente Marinaldo Cardoso entregou a direção dos trabalhos ao vereador Anderson Almeida (MDB).

 

Participação da tribuna destaca necessidade de diálogo com o governo para garantir salários adequados para educadores

Durante reunião recente, Anderson Almeida (MDB) iniciou a discussão na Tribuna enfatizando a necessidade de dar voz aos funcionários e reabrindo a conversa que deveria estar em andamento, dadas as muitas questões da educação, incluindo o salário mínimo, que é uma lei. Ao final de seu discurso, ele mencionou que eles iriam preparar um documento juntos para enviar à administração municipal. Almeida também agradeceu aos atuais vereadores pelo compromisso com a educação e saudou a presença do vereador Luciano Breno (PP), que sempre esteve em diálogo.

Dapaz Pereira, diretor do Sintab, manifestou decepção com a ausência de todos os vereadores durante as negociações salariais para os professores, enfatizando a presença dos professores na Câmara e sua necessidade de participar de espaços políticos para a democracia. Pereira discutiu os riscos que os aposentados enfrentam em relação ao Instituto de Previdência e sua responsabilidade pelo problema. Ela também reiterou o apelo para que o aumento de 14,95% seja implementado.

Franklyn Barbosa, presidente do Sintab, também destacou a ausência de vereadores e a necessidade de os professores comparecerem para demonstrar suas demandas em resposta à violação da lei. Barbosa mencionou outros profissionais que também não estão recebendo o aumento do salário mínimo e solicitou que a Câmara convoce o prefeito e os secretários para explicar por que o aumento não foi feito, e que o holerite ainda não foi encaminhado ao Sintab.

Maria Edilza Fernandes, mãe de uma criança autista severa, manifestou a sua solidariedade com a campanha educativa, afirmando que os professores estão sobrecarregados. Ela explicou que seu filho de dez anos está ausente da escola há quatro meses devido à falta de cuidador. Edilza disse que seu filho estava no sistema há sete anos e que não havia preocupação com o problema acontecendo no próximo ano.

Jô Oliveira (PCdoB) comentou o tema e expressou seu prazer com a abertura do edital para 100 posições de cuidadora. No entanto, questionou o porquê de o edital só ter sido emitido agora, quando o ano letivo já havia começado, afirmando que a questão do cuidador se estendia tanto para os setores público quanto privado. Oliveira mencionou que recebeu relatos de crianças autistas e outras crianças com deficiência que tiveram a admissão recusada.

Napoleão Maracajá, ex-vereador e vice-presidente do SINTAB, parabenizou a oposição pelo voto na abertura do crédito, afirmando que eles estavam do lado certo da história. Maracajá também discutiu a questão da educação, afirmando que a situação era grave, e o governo não pagou a maioria das progressões porque era insuficiente colocar o nome do funcionário no anúncio semanal. Em relação ao problema do cuidador, Maracajá reconheceu o trabalho de Iolanda, mas alegou isso.

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