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Voto aberto para eleição de presidente da ALPB é aprovado em meio a desconfianças

Transparência ou pressão e constrangimento? Essa foi a tônica dos calorosos debates da votação de hoje, na Assembleia Legislativa da Paraíba, do Projeto de Resolução 474, de autoria da Mesa Diretora, que institui votação aberta para eleição dos próximos presidentes e demais cargos da Mesa. Por 28 votos contra seis, além de duas abstenções, a Resolução foi aprovada.

Para os defensores do projeto, o que estaria em jogo seria a transparência perante a sociedade. Para outros, seria apenas uma forma de constranger ou até mesmo perseguir aqueles que forem contra as novas diretrizes. “Por que não se fala em transparência para todas as questões?”, questionavam alguns, citando, especialmente, a votação de contas dos governadores.

Um dos pontos mais críticos em debate foi a novidade de exigir 12 assinaturas para formação de chapa, o que limita a concorrência a apenas três chapas, além de impor novos prazos para formalização. “Estão retirando o direito de outros concorrerem”, entende o deputado Hervázio Bezerra que, embora tenha votado contra a Resolução, disse ser favorável à transparência – “para tudo”.

“O que questiono são essas incongruências. Por que o próximo presidente eleito não pode conduzir a sessão que deveria discutir sobre a escolha para o segundo biênio? É desconfiança?”, provocou.
Para o deputado Taciano, nos últimos três dias houve pressões intensas para que os parlamentares votassem favoravelmente à Resolução 474, o que foi negado pelo deputado Ricardo Barbosa. “Deveriam dizer de quem partiu essas pressões”, cobrou.

Votaram contra a Resolução os deputados Taciano Diniz, Eduardo Carneiro, Galego Sousa, Hervásio Bezerra, Camila Toscano e Inácio Falcão.

G.V.

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