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Terra de sangue e vingança, Catolé volta aos tempos do cangaço patrocinado por velhos coronéis

A Secretaria de Segurança Pública do Estado enviou um grupo especial para investigar a chacina do ultimo final de semana em Catolé do Rocha onde seis pessoas foram assassinadas no espaço de 48 horas, um recorde mesmo pra uma região historicamente violenta como a polarizada pelo município sertanejo onde matar e morrer da maneira mais bárbara nunca foi novidade desde que os Maias instalaram por lá o seu feudo.

Membro de uma família acostumada aos conflitos

As mortes e os conflitos familiares sempre marcaram aquelas paragens sertanejas pautadas pela violência desenfreada que sempre exigiu a intervenção dos Governos Estaduais e essa não será a primeira vez muito menos a última que o barbarismo exigirá providencias enérgicas das autoridades.

Por trás desse cenário de sangue e vindita sempre estiveram as lideranças políticas representadas pelas figuras dos velhos e truculentos coronéis a ditar as ordens e a dizer quem vai morrer e quem vai matar numa demonstração de descalabro revelando que a Lei nunca foi um requisito na região.

Matar ou morrer em Catolé é uma tradição deixada pelos coronéis do passado

Já ocorreram perto de 30 homicídios este ano em Catolé do Rocha mesmo o município contando com um batalhão de polícia.

Mas, a polícia nunca foi remédio para a violência histórica que norteia o município e guerras entre famílias já chamaram a atenção do estado e do país pelos requintes de barbaridade, onde nem mesmo a estátua de Frei Damião, ícone religioso dos sertanejos, plantada diante da matriz da cidade, escapou de ser alvejada com preciso tiro na testa num dos conflitos memoráveis da década de 80, envolvendo Maias e Suassunas.

O ingrediente novo nesse velho cenário de guerra são as declarações do deputado federal Gervásio Maia, o enfant terrible da família, capaz de destruir lares e leitos com a virulência que guiava os cangaceiros de outrora.

Foram 30 homicídios esse ano na cidade

Depois de um longo e tenebroso inverno fugindo aos destroços da Operação Calvário, que arrastou para o fundo do descrédito seu padrinho e mentor político, Gervazinho, como é conhecido no sombrio mundo da política estadual, reaparece para atribuir ao governador João Azevedo a violência que recrudesceu na região, cujos antepassados do socialista encharcaram de sangue e multiplicaram de cruzes

Menino travesso, terror dos tios e tias, Gervazinho também teria aprontado na Assembleia Legislativa onde suas peraltices provocaram estragos que só a discrição do deputado Adriano Galdino pôde acobertar.

De olho na prefeitura da capital, Gervazinho aponta sua espingarda de soca para o Governo do qual participou com tanto empenho e cujos desdobramentos posteriores o levaram a um recolhimento cauteloso, que o afastou de Catolé por todo esse tempo, só retornando no bojo da violência, aquela que ninguém mais do que sua família implantou na região.

Como todo macaco saliente, Gervazinho só tem olho para o rabo alheio e só atira pedras no telhado do vizinho

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