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Sem ser convidado para nada em seu reduto eleitoral, Campina Grande, Damião Feliciano se muda de mala e cuia para JP na intenção de engabelar o eleitor junto com Cartaxo

A base eleitoral do deputado federal Damião Feliciano, marido da vice governadora Lígia Feliciano e pai da candidata a vice-prefeita na capital, Mariana Feliciano, seria tradicionalmente Campina Grande, onde o médico não conseguiu costurar nenhuma aliança e, sequer, foi convidado para tal, evidenciando uma fragilidade eleitoral, em seu principal reduto, que chama a atenção dos analistas políticos.

Quem conhecer favor apresentar

Outro fator que também chama a atenção é a ausência de candidatos do PDT para disputar a Câmara Municipal de Campina, o que revelaria outra fragilidade apontando para uma derrocada do deputado federal, que estaria transferindo-se de mala e cuia para a capital, onde gozaria da fama de “enrolão”, pecha aplicada nele pelo prefeito Luciano Cartaxo pouco antes de firmar a aliança com o PDT, e aceitar a filha do pedetista, Mariana, como vice na chapa da concunhada Edilma Freire, duas ilustres desconhecidas do eleitor pessoense, que devem entrar como balão de ensaio para aferir a densidade eleitoral de Cartaxo para 2020, como também qual o nível de aceitação de sua maquiada gestão.

O fato de não ter sido cogitado para nenhuma aliança em Campina e de não ter representação politica na Câmara Municipal do segundo maior colégio eleitoral do estado sinalizaria para uma anorexia política que, acostada a do prefeito de João Pessoa revelaria um grau de decadência que poderá batizar a chapa de “abraço de afogados”, já que Cartaxo não conseguiu, em oito anos de mandato, construir um sucessor que exibisse musculatura suficiente para uma disputa majoritária.

A candidata Edilma Freire é de uma esqualidez política que causa estarrecimento e consolidar-se-á apenas como uma projeção doméstica de um esquema político que sinaliza precocemente para o descerramento da cortina, sem maiores perspectivas de perpetuação diante do acanhado saldo de realizações, muito mais alegoria carnavalesca de confete e serpentina, que propriamente obras.

Resumindo: a aliança entre PV e PDT representa a união de dois magistrais enrolões, doutores em embromação, agora unidos para engabelar o eleitor da capital.

Vamos ver no que vai dar esta mistura com sabor de picolé de manga.

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