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Sem esperar pela caneta azul de João, Jean Nunes toma o pião na unha e estabelece plano estratégico para combater arrastões nas praias

Nada mais revelador de que, o clima na Segurança Pública exige mudanças urgentes do que o noticiário policial, cujas manchetes dão a exata realidade do que acontece nas ruas da Paraíba, com destaque para o litoral, onde se concentra agora expressiva parcela da sociedade, em férias, e frequentando os muitos balneários que o litoral do estado oferece.

Jean resolveu não esperar pela caneta azul

Ontem, os acontecimentos em Jacumã, um dos mais frequentados do Litoral Sul, confirma essa urgente necessidade de azeitar a máquina da segurança pública há muito em descompasso com as necessidades que a sociedade paraibana exige.

Uma dupla em uma moto baixou o terro ontem em Jacumã promovendo um arrastão no corredor comercial da praia levando dinheiro, celulares, carros na fuga e outros pertences.

A ação criminosa só não teve pleno êxito porque a população reagiu e abortou a operação segurando um dos bandidos e o outro foi preso em seguida pela Polícia Militar, que saiu de sua apatia, descruzou os braços e partiu para realizar seu trabalho há muito em desarmonia com as orientações da Secretaria de Segurança.

Está todo mundo esperando pela caneta azul de João

O que se sabe e se pode apreender desse episódio, não tão incomum ao litoral essa época do ano, é que a reação da Polícia Militar teria sido consequência da iniciativa do próprio secretário que, alertado para as ações desses grupos de saqueadores do alheio, resolveu tomar o pião na unha e convocou os comandantes de unidades militares, sediadas no litoral Norte e Sul, para determinar pessoalmente estratégias de combate a essas ações criminosas.

Ciente da falta de comando na corporação, agindo como time de futebol que pretende derrubar técnico, a Polícia Militar tem se omitido ao seu trabalho ostensivo e preventivo e a população exposta a sanha dos criminosos, Jean resolveu se antecipar aos fatos em andamento e tem dado as ordens na corporação, para conter o caos que a acefalia tem produzido.

Ontem, em Jacumã, o enfrentamento aos bandidos foi uma orientação pessoal do secretário Jean Nunes que pressentiu o cheiro de sabotagem e boicote, aquele que atingiu as narinas do governador meses atrás, quando denunciou a ação de sabotadores na sua gestão.

Escaldado e testemunha do que se aprontou com seu antecessor, Claudia Lima, em passado recente, Jean Nunes resolveu não esperar pela caneta azul do governador João Azevedo e assumiu definitivamente o comando da Polícia Militar despachando direto com os comandantes de unidades militares, para cobrar deles a eficiência e agilidade que a sociedade paraibana exige da corporação.

Ontem, em Jacumã, com a efetiva participação da guarnição militar, populares e policiais reagiram ao crime e os bandidos levaram a pior mostrando que, quando se tem comando e planejamento estratégico o aparelho policial responde a altura do desejado e esperado.

O que está falta do mesmo é o governador acionar a caneta azul.

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