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Redutos sombrios do esquema que vem sendo desvendado pelo Gaeco continuam intocados e podem manusear braço armado da Ocrim socialista

O alvoroço provocado pela viagem do ex-governador Ricardo Coutinho, que leva em sua companhia o filho mais novo, além das suspeitas sobre se retorna ou não ao país, em razão dos desdobramentos da Operação Calvário, cada vez mais abalando sua reputação de republicano, deixa algo evidente: o socialista desmoronou no conceito da opinião pública e isso deve refletir nas próximas pesquisas de intenção de voto para prefeito da capital.

Esquema desvendado teria braço armado

Do líder inconteste ao suspeito de pretender se afastar do país – para evitar o desgaste de uma prisão preventiva – foram apenas cinco etapas de uma investigação policial suficientes para revelar a intimidade sinistra de um esquema político consagrado eleitoralmente até então reconhecido como responsável por uma transformação radical na forma de fazer política, destronando o que se convencionou chamar de velhas lideranças, atropeladas pelo rolo compressor socialista.

A Operação Calvário destruiu em pouco tempo todo um projeto de perpetuação política ao expor aos paraibanos a pilhagem do erário por integrantes de um Governo que arrotava probidade.

As ratazanas gostam de habitar prédios históricos

E, diga-se, de passagem, a operação Calvário está apenas no começo, porque, pelos indícios, muita água ainda vai passar por debaixo dessa ponte.

Para atentos observadores, os tentáculos da organização criminosa não foram totalmente revelados, e peixes graúdos desse esquema de pilhagem do dinheiro público permanecem nas sombras, alguns deles até blindados pelo poder de fogo que detêm.

Tão blindados, que seriam ainda os últimos esteios do esquema criminoso, permanecendo intocados, apesar do mar de evidências, apontando para eles, inexplicavelmente ignorados pelas investigações policiais.

A blindagem suspeita-se, seria resultado de inesperadas visitas as celas de presos de Justiça, onde certas sugestas foram dadas para que nomes não viessem à tona.

Ex de malas prontas para a Espanha

As investidas sobre esses desafortunados já recolhidos as celas de quarteis foram percebidas e medidas cautelares tomadas para evitar o clima de terror e de insegurança dos presos, proibindo-se que as visitas se repetissem e os delatores tivessem o mínimo de segurança para contribuir com a Justiça na apuração dos fatos.

O instinto policial do cabo Gilberto farejou algo no ar

O esquema é pesado e joga mais pesado ainda e como tem muito a perder além das reputações já abaladas por sucessivos tremores morais, não hesitaria em recorrer a métodos extremos, que incluiriam queima de arquivos.

Deduz-se que o interior do esquema criminoso esteja em ebulição e os que ainda permanecem soltos, agem de forma incisiva sobre os que estão na iminência de serem apanhados, reforçando a mensagem subliminar de que, não se deve soltar às mãos, o que pode ser traduzido como: quem falar sofrerá consequências.

Ainda tem gente escondida nas sombras da Operação Calvário

Por tudo o que já se descobriu e pelo muito que já aconteceu, inclusive com assassinatos atribuídos aos mandarins do esquema, evidencia-se que há um braço armado na organização, ao exemplo de toda organização criminosa, pronto para agir, recolhidos em presídios, cujas portas podem ser abertas na medida da conveniência.

Seriam todos esses ingredientes, apropriados às tramas de folhetins policiais, que tornariam suspeita a viagem do ex-governador visto como cabeça do esquema político que se desintegra a cada etapa da Operação Calvário, e que vem sendo associado com insistência aos fatos desvendados por quem tem vasta experiência no convívio com a bandidagem como é o caso do deputado Cabo Gilberto, cujo faro de policial continua aguçado.

Ele pediu da tribuna da Assembleia Legislativa que as autoridades judiciárias proibissem a saída do ex-governador do país em razão do clima de suspeita provocado pelas investigações, que resultaram na prisão de auxiliares muito próximos a Ricardo.

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