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Pedro não foge à tradição da família e empunha o punhal com que imolam suas vítimas na política

Algumas qualidades genéticas parecem se encrustar na política identificando os herdeiros, mostrando quem são e de onde vêm.

O clã Cunha Lima tem uma tradição de oportunismo que faz dele um dos menos confiáveis na longa e turbulenta história do Estado já tendo abatido muita gente boa que confiou nos acordos firmados e terminou jogado ao mar ou à prisão.

O herdeiro de Cássio não degenerou

Não são poucos e vamos citar apenas os mais emblemáticos como Félix Araújo que até hoje guarda silêncio sobre os fatos – e suas consequências – que terminaram por sepultá-lo precocemente na política.

Félix era uma verdadeira e autêntica liderança campinense de intensa e imensa credibilidade a tal ponto que seu brilho encandeava a família sempre egoísta no quesito popularidade e prestígio.

Foi atraído para a prefeitura e lá sepultado com todas as honras, não lhe faltando as coroas e grinaldas, encomendadas pela família compungida com seu fracasso administrativo.

Asfora também teria sido vítima desse enredo de ciúmes e invejas e depois de retirado da casa do irmão e também poeta numa madrugada que Campina jamais esquecerá apareceu morto numa simulação de suicídio que a competência de legistas renomados como Genival Veloso desmontou.

Cozete Barbosa foi outra que terminou nas grades depois de uma aliança desastrosa quando interessava ao grupo namorar um PT em ascensão.

Cozete perdeu a paz e o sossego

Cozete retornou à vida resgatada pelas mãos generosas do primo Romero e se tem revelado um poço de mágoas e recordações de um passado repleto de assombrações de DNA Cunha Lima.

Mas ela guarda com muito zelo a sua caixinha de pandora e promete abri-la no momento oportuno e nela, com certeza, permaneceu a Esperança de Justiça mesmo que tardia.

Outro exemplo da herança genética do grupo sobre lealdade e fidelidade aos compromissos seria o prefeito Cícero Lucena.

Cícero comeu o pão que o diabo amassou temperado com humilhações e ameaças para não ofuscar o brilho do amigo e irmão Cássio Cunha Lima.

Cícero teria recebido o aval de Fenando Henrique Cardoso para ser o candidato dos tucanos ao Governo do Estado, mas as retaliações foram tantas que recuou aconselhado por familiares não se colocar na alça de mira do clã campinense.

E o último estaria no forno e até desaparecido do noticiário depois que percebeu que pode ser fritado em benefício do príncipe herdeiro.

Cícero foi retirado do ostracismo pelas mãos de João

Pedro já vem exercitando as garras para desferir o golpe de misericórdia no primo Romero, recuado estrategicamente para evitar os desgastes de uma exposição exagerada deixando a ribalta para a impetuosidade das estrelas da família.

Legítimo herdeiro e representante, Pedro se mantém fiel as tradições e vem desferindo um golpe no cravo e outro na ferradura para não perder a boquinha que dá o sustento ao cunhado na Sudene.

Romero amoitado temendo ser o próximo

Território que seu pai conhece bem e onde protagonizou alguns episódios que alimentaram a maledicência da época e que teriam dado os motivos e as alegações para o avô desferir um tiro que ecoa até hoje pelo Estado a(s)fora e que, provavelmente ainda ressoará pela eternidade.

Pelas ultimas manifestações do infante tudo indica que herdou forte carga genética e gente como Bolsonaro e Romero Rodrigues devem se acautelar.

Pedro que votou favorável ao impeachment contra Dilma, diz que procedimento contra Bolsonaro poderia “desestabilizar o país”

Deputado tem cunhado a frente da Sudene, cargo já exercido pelo seu pai Cássio Cunha Lima

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), filho do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) se posicionou a respeito da abertura de um impeachment contra o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido). Pedro que indicou seu cunhado, Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto, para a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), relatou ser contra um impeachment contra Bolsonaro, destacando que esse desestabilizaria o país, posição essa contraditória ao seu voto favorável ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2015.

Para Pedro, votar a favor de um processo contra Bolsonaro, serviria como “instrumento para desestabilizar o país”. Recentemente o filho de Cássio, justificou, a indicação do cunhado, Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto, para a Sudene argumentando que se mantém independente do governo Bolsonaro.

O deputado federal paraibano afirmou saber que existe uma fiscalização, uma crítica muito grande a uma cultura no Brasil de preenchimento de cargos em troca de apoio político. Na conversa com o próprio ministro, foi o ministro que veio me perguntar se havia alguma indicação, isso ficou muito claro que nossa independência está mantida”, dizia à época da indicação Pedro.

O cunhado de Pedro e genro de Cássio Cunha Lima, Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto é neto do ex-prefeito de Campina Grande, Evaldo Cavalcanti da Cruz. O genro de Cássio atuava antes da Sudene como consultor na área de direito administrativo. Cássio Cunha Lima já foi superintendente da Sudene durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Contradição – Em dezembro de 2015, o então deputado federal Pedro Cunha Lima, votou com o aval do seu pai, então senador Cássio Cunha Lima, favoravelmente ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, sem nada citar no seu voto algo que poderia desestabilizar o Brasil.

Redação com Assessoria

 

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