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Parque Tecnológico de Inovações será a alavanca para revitalizar o Centro Histórico de JP

O governador João Azêvedo deu um passo importante para revitalização do Centro Histórico da capital paraibana ao desapropriar o antigo prédio do tradicional Colégio das Neves, que rivalizava com o colégio também de freiras das Lurdinas na formação da juventude feminina da cidade durante muitas décadas.

A grande sacada de João

O decreto de desapropriação do Governador escancara uma porta para a consolidação de um setor que deve alavancar a capital a patamares de desenvolvimento tecnológico de tal impacto que só o futuro poderá dimensionar.

Na esteira dessa iniciativa exitosa e redentora – o Parque Tecnológico de Inovações, a revitalização de uma área da cidade de tamanha importância para a história do país, da região e do estado, notadamente pelo protagonismo de vultos nos fatos desenrolados e que definiram a nacionalidade brasileira.

Apesar do protagonismo permanece abandonada com registros tímidos de iniciativas isoladas de preservação e restauração, que não asseguram a integridade desse patrimônio valioso para a memória, não apenas dos paraibanos e brasileiros, mas também para a humanidade tal a grandeza do acervo ali encravado e que os anos estão destruindo inexoravelmente caso não se consolidem iniciativas como a do Parque Tecnológico de Inovações.

A maquiagem discreta não consegue esconder o abandono

O sempre combativo e atuante multimídias, Walter Santos, paladino incansável das lutas pela Cultura desta cidade enfatiza essa iniciativa extraordinária do Parque Tecnológico de Inovações que alinha, não apenas a cidade com o desenvolvimento, mas também com sua memória histórica.

Walter percebe todo impulso que a concepção administrativa do governador João Azêvedo gerou ao assinar o decreto desapropriando o velho e tradicional Colégio Das Neves, que pelo nome exalta a figura da padroeira desta cidade de 400 anos.

A cidade desde que nasceu contempla o rio: amor eterno

São 400 anos de história desde a sua fundação às primeiras edificações, que dormem e acordam ao relento e ao abandono sem que as tímidas iniciativa de preservação possam assegurar as gerações futuras esse acervo maravilhoso, que o passado de lutas construiu e deixou de herança para que a posteridade pudesse conhecer em pedra e cal o que se passou nessa colina.

João Pessoa, ou Filipeia de Nossa Senhora das Neves se quisermos fazer justiça a história tem algo peculiar em relação às capitais nordestinas, banhadas pelo oceano Atlântico: não nasceu na orla, mas sim às margens do rio por onde se expandiu e se desenvolveu no seu ritmo lento de província, que só veio acelerar a partir da década de 50, como resultado da mentalidade visionária de Zé Américo, que usou a mão de obra ociosa dos presídios para construir a Avenida Epitácio Pessoa, ligando a cidade ao mar, abrindo a via por onde o progresso se deslocou em direção à brisa marinha, deixando no esquecimento as suas mais remotas lembranças, mas que podem ser ressuscitadas agora com a implantação do Parque Tecnológico de Inovações, uma ponte entre o futuro e o passado.

Na contramão dessa inciativa exitosa, que acena para a revitalização de uma área vital para o turismo da cidade e para a preservação de sua memória, um estranho contrato de compra e venda que envolve cifras milionárias.

Urdido no silêncio dos gabinetes e festejado de forma acintosa pela OAB, esse contrato pretende investir mais de 6 milhões de reais na compra de uma área para construir a cidade dos advogados no Altiplano Cabo Branco.

Uma das mais tradicionais e importantes entidades desse país, identificada com suas lutas em defesa da Democracia e da Justiça realiza uma transação que, se inspirada pela sensibilidade podia servir para fortalecer o movimento em defesa do Centro Histórico, caso esse investimento fabuloso visasse se instalar na área onde nasceu a cidade e de onde irrompeu o espirito de nacionalidade tantas vezes defendido pela OAB.

Walter Santos tem razão: há muita carne por debaixo desse angu.

Um golpe na história e na memória da cidade

O presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, e o diretor tesoureiro, José Augusto de Araújo Noronha, assinaram, nesta segunda-feira (4), o contrato de promessa de compra e venda de terreno de 6.800 m², localizado no bairro do Altiplano, em João Pessoa (PB), onde será construída a Cidade da Advocacia.

O Conselho Federal e o FIDA (Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados)autorizaram também aporte de recursos para a construção da Cidade da Advocacia, integrada pela sede da OAB-PB, dependências da Caixa de Assistência dos Advogados e da Escola Superior da Advocacia (Nova ESA).

O presidente da CAA-PB, Assis Almeida, destaca que a edificação unificará todas as atividades oferecidas pelo Sistema OAB na Paraíba e representa a conquista de antigo sonho da categoria. “Cabe-nos comemorar o feito, que sem dúvida dignifica a advocacia de nosso estado”, afirma.

Já o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, destacou que valeu a pena esperar por esse momento histórico e de grande alegria para todos os advogados e advogadas do estado. Ele agradeceu ao presidente Felipe Santa Cruz; ao diretor tesoureiro, José Augusto Noronha; ao presidente do FIDA, Felipe Sarmento; pois todos se mostraram extremamente “sensíveis ao pleito da advocacia paraibana”.

Paulo Maia também destacou o empenho do diretor tesoureiro, José Augusto Noronha, responsável pela escolha, em nome do Conselho Federal, do terreno onde será edificada a Cidade da Advocacia.

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