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Paraíba segue com tendência de queda de casos de SRAG acima de 95% a curto e longo prazo, indica Fiocruz

Com redução em todos os indicadores referentes à pandemia da Covid-19, após aumento de casos em decorrência dos festejos juninos e aglomerações, a Paraíba segue com tendência de redução nos números da Covid-19 e outros tipos de Síndrome Respiratórias Agudas Grave (SRAG). Além da rotina de redução, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o decréscimo é confirmado também na tendência a longo prazo.

De acordo com dados do novo boletim do InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Paraíba segue com tendência de queda de casos. O relatório consolidou dados entre os dias 31 de julho e 6 de agosto. A curto prazo, a Paraíba é o único estado do Nordeste com probabilidade de queda acima de 95%, já Bahia e Ceará apresentam probabilidade de queda de 75%. Enquanto isso, considerando o recorte a curto prazo, Rio Grande do Norte, Alagoas e Maranhão apresentam estabilidade e Pernambuco, Sergipe e Piauí apresentam probabilidade de crescimento em 75%. Neste cenário, a Paraíba aparece ao lado de Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Já a longo prazo, apenas Roraima apresenta probabilidade de crescimento acima de 95% em todo o país. Maranhão, Piauí, Amapá e Amazonas possuem tendência de estabilidade, enquanto Rio Grande do Norte, Pará e Mato Grosso apresentam características de probabilidade de redução de casos em 75%. Os demais entes federativos apresentam probabilidade de queda acima de 95%.

No levantamento entre as capitais, João Pessoa é a única no Nordeste com tendência de queda, com probabilidade de redução em 75%, a curto prazo, considerando as próximas três semanas. Além de João Pessoa, Rio de Janeiro-RJ, Belo Horizonte-MG, Goiânia-GO e Porto Alegre-RS são os únicos que apresentam a mesma probabilidade de queda. Sergipe e Ceará apresentam probabilidade de aumento de casos acima de 95%. Os demais apresentam estabilidade. A longo prazo, a tendência de queda é aumentada para 95% na capital paraibana e atinge também Fortaleza-CE, Aracaju-SE, Goiânia-GO, São Paulo-SP, Rio de Janeiro-RJ, Belo Horizonte-MG, Curitiba-PR. Neste cenário, apenas Macapá-AP (>95%), Recife-PE e Belém-PA (>75%) apresentam tendência de crescimento.

Entre as macrorregiões de saúde, em ambos os cenários a Paraíba apresenta tendência de queda. A curto prazo, apenas a região sediada por Campina Grande possui probabilidade de queda a partir de 75%, as demais são sinalizadas acima de 95%.

Este é o segundo relatório consecutivo da instituição que aponta dados positivos do controle da pandemia na Paraíba.

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