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Operação Dionísio cumpre 7 mandados judiciais na apuração de fraudes em prefeitura

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp) — órgãos do Ministério Público da Paraíba (MPPB) —, com o apoio dos órgãos vinculados à Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social (polícias Civil e Militar da Paraíba), deflagraram, na manhã desta quarta-feira (7), a “Operação Dionísio”. Estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba.

A investigação apura a prática de fraudes em licitações, desvios de dinheiro público e falsidade documental no âmbito da Prefeitura de São José dos Ramos, em torno dos contratos e pagamentos efetuados pela atual gestão a empresas pertencentes, de fato, à primeira-dama e secretária de Finanças do Município.

De acordo com os levantamentos realizados até o momento, uma das empresas, a Imperial Ruach Restaurante e Recepções, foi contratada mediante processos licitatórios em que foi a única participante ou sem licitação, recebendo, entre os anos de 2021 e 2022, o montante de R$ 212.188,16 da Prefeitura, por supostos serviços de buffet e decoração de eventos.

Conforme apurado, as empresas foram formalmente constituídas em nome de pessoas interpostas. Os mandados judiciais de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas residências dos investigados, como também na sede das empresas e na Prefeitura de São José dos Ramos/PB.

Nome da operação
Dionísio é um deus da mitologia grega vinculado a festas. No caso, a investigação aponta para uso de empresas registradas em nome de pessoas instrumentárias (laranjas) em processos de licitação, cujo objetivo é a prestação de serviços vinculados a eventos festivos. Por esse motivo, foi escolhido o nome Dionísio.

 

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