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O diabo anda solto em Brasília e nem o STJ pode com ele

Ninguém pode duvidar da capacidade de interferir nos fatos do ex-governador Ricardo Coutinho hoje considerado delinquente pela Procuradoria Geral da República com capacidade para ameaçar a ordem pública e submeter o Estado de Direito, o que pode ser aferido e comprovado pela morosidade com que as esferas mais altas da Justiça se debruçam sobre seu caso.

Em Brasília, ele trafega com desenvoltura

A manobra sórdida com a qual se livrou da prisão deixando ao desemparo velhos companheiros de bandalheiras, incluído o irmão, ressalta a imensa capacidade de sobrevivência de Ricardo mesmo mergulhado na lama.

Os recursos contra ele dormitam no colo de velhas e vetustas figuras da Justiça cuja reputação de rigorosas está sendo destruída pela relutância em se pronunciar contra o principal chefe da quadrilha que arrombou os cofres do estado por oito anos consecutivos.

Ele anda à solta em Brasília

Não bastasse nada para mostrar o quanto lhe cabe à fama de inimigo público número 1 do estado, essa morosidade em decidir se deve ou não voltar para a cadeia, onde se encontram os asseclas, já seria suficiente para confirmar toda periculosidade da qual é detentor o ex-governador agora chefe de quadrilha, acampado em Brasília, fazendo prevalecer sua influência, cujo pacto com forças tenebrosas lhe assegurou o Poder.

Ninguém pode com ele

Se em Brasília trafega com toda essa desenvoltura e exibe um poder que envolve e submete ministros das cortes superiores do país, o que dizer aqui na Paraíba, onde tentáculos de sua organização criminosa ainda resistem incólumes, agindo e direcionando a máquina estatal sobrepondo-se a autoridades, acovardadas e receosas de seu temperamento violento.

Quando nos idos da década passada surgiu impetuosamente uma versão de que, ele teria envolvimento com forças sinistras e dedicou a elas, monumentos e logradouros quando prefeito, sua fúria abateu-se sobre esses denunciantes para abafar e afastar as suspeitas de que seria verdadeiramente um enviado do Mal.

Mas diante de tudo o que praticou do império que criou, do mal que produziu e da influência que exerce por mais incrédulo que se seja acende-se uma pitada de suspeita sobre se essa figura é verdadeiramente humana ou sobrenatural.

Quando não vai manda o secretário

A frieza e a insolência com que encara a todos revelariam uma confiança anormal na impunidade e uma certeza absoluta sobre a venalidade dos homens principalmente da Justiça, onde os napoleões estão embuçados para comprovar que em algumas situações, o mal pode vencer o bem.

E, em se tratando dele nada pode causar mais estarrecimento ou perplexidade nem mesmo o fato imoral de que não venha ser preso.

O diabo pode muito.

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