
Mudança na Casa Militar sinaliza para ações sanitárias na Segurança Pública
- 08 abr 2021 --
Tem algo de novo no ar com odores de purificação na área da segurança pública depois da exoneração do coronel Anderson Pessoa da Casa Militar setor que desde a trama para assassinar Paulo Brandão conquistou uma tenebrosa reputação.
Não teria sido uma simples substituição como costuma acontecer onde e quando se troca seis por meia dúzia a exoneração do oficial acusado por delatores de integrar o esquema criminoso que perdurou por oito anos e que ainda manteria intocados alguns tentáculos na máquina do estado.

A substituição de Anderson pelo tenente-coronel Marcelo teria a conotação de uma assepsia no Governo já que amputada a influência perniciosa do antigo esquema ainda vivo e se debatendo para não ser despejado.
Comenta-se no interior da Segurança Pública que a indicação do tenente-coronel Marcelo foi uma obra de engenharia sanitária construída pela habilidade discreta do secretário Jean Nunes.
Como também um recado duro e direto para as forças nebulosas que ainda habitam os escaninhos do poder, mas que podem desabar a qualquer momento por efeito das investigações, em ritmo acelerado e se aproximando do núcleo mais agressivo e tenebroso desse rebotalho socialista.
A exoneração do coronel Anderson foi comemorada como uma vitória da resistência que a banda sadia instalada no setor de Segurança impõe ao lado oculto do que sobrou do Governo de Ricardo.
Sugere ainda que a faxina estaria em plena atividade varrendo os entulhos de uma força oculta que se manifestaria com ações de espionagem, chantagem e sabotagem ao Governo, além da suposta participação no assalto aos cofres públicos como transparece nas delações.
A substituição na Casa Militar prenunciaria novos tempos e também novas investidas da Operação Calvário que podem desaguar no Centro Histórico, revelando definitivamente quem emprestava apoio as ações de intimidação de Coriolano Coutinho.