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Marcas próprias de supermercados crescem no Brasil

A busca por economia tem levado os brasileiros a consumirem mais produtos de marcas próprias dos supermercados. Um levantamento da GS Ciência do Consumo realizado no início deste mês mostrou que os consumidores gastaram, em média, 22,5% a mais na compra destes itens em janeiro de 2021 em relação a janeiro de 2019 (antes da pandemia). Durante o ano inteiro de 2021, os brasileiros gastaram 6,5% a mais com estes produtos, quando comparado com o ano anterior. No Nordeste, por exemplo, foi possível perceber um crescimento nas vendas do mercado de 21,3% em relação a 2021, segundo uma pesquisa da Nielsen. No GPA, grupo varejista pioneiro no desenvolvimento destes itens, as marcas próprias chegam a representar até 40% de participação em algumas categorias. Em 2021, a participação desses itens no resultado da companhia foi de 21,1%, o que representa R$4,5 bilhões de reais.

 

Nas redes do GPA, alguns itens apresentaram um avanço em vendas em 2021 em relação a 2020, acompanhando esse comportamento do consumidor. Ainda impactados pelas restrições sociais impostas pela pandemia e pela alta da inflação, mais clientes compraram das seguintes categorias de marcas exclusivas: chocolates (46,8%), água de coco (28,6%), óleos (26,7%), escova dental (22%), guardanapo (23%) e açúcar (15%). Outro comportamento impulsionado pelo distanciamento social foi a adoção de animais de estimação e isso também influenciou para um aumento nas vendas de alimentos para gatos e cães, de 54,2% e 48,7%, respectivamente. Em 2021, pelo menos um produto de marcas Qualitá, Taeq, Cheftime, Casino, Club des Sommeliers ou Finlandek fez parte da lista de compras dos consumidores fiéis às marcas Pão de Açúcar e Mercado Extra, que fazem parte do GPA.

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