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João segue refém do crime organizado e convence a classe política que só o impeachment pode salvar o Estado da anorexia moral

A Paraíba segue em ritmo frenético, com os fatos políticos arrastando tudo o que se coloca ao alcance dessa impetuosa correnteza de dejetos morais que a Operação Calvário impulsionou.

João de mãos atadas para remover o entulho deixado por RC

Destruindo principalmente aquilo que alicerça as relações entre o Palácio da Redenção, a Assembleia Legislativa e, inapelavelmente, o Poder Judiciário, todos atrelados às investigações da Operação Calvário, por uma razão ou outra.

A cada momento explode detritos do vulcão chamado Calvário e sua larva espalhando-se pelos recônditos mais sombrios do estado envolvendo gabinetes e presídios, prenunciando um novo relevo político, que começa se desenhar no requerimento encaminhado pedindo o impedimento do governador João Azevedo diagnosticado com anorexia moral.

Adriano pode ser para João o que Cunha foi para Dilma

De tanto relutar em dar início à carreira solo, libertando-se das amarras do passado, abrindo caminho para acomodar os que lhe emprestaram apoio nessa luta fraticida com o PSB, João Azevedo vem sendo tragado pela areai movediça na qual foi atirado pela astúcia demoníaca de Ricardo Coutinho.

Ao permanecer preso à quadrilha que surrupiou os cofres públicos pela presença de asseclas do antecessor ainda dando as cartas no terreiro e ainda figurando na sua equipe de Governo, João foi diminuindo no conceito dos que o julgavam probo.

E o que já exauriu a paciência do senso comum, até recentemente crédulo na probidade do cidadão Azevedo, começa esgotar a classe política e esse cardume de piranhas inicia um movimento para devorar o hesitante governador incapaz de cortar os nós do passado.

Classe política parece ter esgotado a paciência com a relutância de João

A iniciativa do impedimento tem muito da estratégia que terminou por depor Dilma Rousseff e mesmo que não prospere pode tornar-se uma espada de Dâmocles sobre a cabeça de João cujo tênue fio pode partir-se a qualquer momento, já que todo processo ficará nas mãos de Adriano Galdino a versão tabajara de Eduardo Cunha, o homem que criou as pautas bombas no Congresso.

De tanto relutar em se desfazer do que restou da quadrilha herdada de Ricardo Coutinho, João acoplou a sua pessoa o que tem de mais deplorável em termos de requisito moral e que continua em postos chaves, assegurando a ingerência e a influência do ex-governador num descaramento que beira o insulto.

Ao acenar com o impedimento a classe política mostra a João que a paciência acabou em relação à manutenção desse sobejo socialista no Governo impacientemente disposta remover esse entulho na base da pressão e se necessário da ameaça, caso ele persista nessa política de encolhimento e de covardia em relação ao crime organizado ainda em atividade na sua gestão de forma debochada e acintosa.

A roupa nova de João não lhe forneceu coragem para se livrar do passado

As provas dessa resistência socialista embutida na gestão atual são irrefutáveis e só o medo ou a cumplicidade explicaria a manutenção desses asseclas no Governo de tal forma evidente que o STJ está conduzindo as investigações, por desconfiar que ninguém estar imune a essa influência criminosa.

De roupa nova, João teria todos os pretextos para varrer de sua proximidade essa alcateia que se mantém em atividade misturada aos homens de bem trajando reluzentes uniformes sem que consigam esconder a pele de lobo.

Foi esse receio, quase pavor de João, em se desfazer dessa corja, que o desgastou junto aos setores da sociedade que não compactuam com celerados e que enxerga neles a marca que distinguiu Caim.

João caminha para a imolação política, conduzido pela tibieza em relação ao sobejo socialista que preserva na sua gestão.

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