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Há indícios fortíssimos de que, Edgar Hoover reencarnou na PB e pode ser encontrado pela Calvário

Há um clima de terror e suspense ao estilo Hitchcock no submundo da “inteligência” policial como resultado de delações que apontam para esclarecer finalmente quem são os integrantes das forças policiais umbilicalmente ligados e submetidos ao mais perigoso da quadrilha, Coriolano Coutinho, cuja liberdade foi negada em razão dessas investigações ainda em andamento e que poderiam ser tumultuadas, caso ganhasse a liberdade.

Ele consagrou-se pela chantagem

O delator entre outras revelações bombásticas afirma ter distribuído dinheiro com esses integrantes das forças policiais para atividades de espionagem à esposa do ex-governador Ricardo Coutinho, a jornalista Pâmela Bório, confirmando uma prática que seria extensiva a muita gente e a todos os poderes pela enorme capacidade de infiltração dessas forças policiais, presentes em toda estrutura de poder do estado.

A indícios fortíssimos de que essas falanges policiais, praticamente incontroláveis, submetidas e envolvidas com interesses os mais obscuros e tenebrosos, não apenas controlava os passos da primeira dama como também se entretinha em vasculhar a vida de autoridades como secretários de estado, promotores, deputados, desembargadores, conselheiros de Tribunal de Contas; enfim, empenhadas em infindáveis e incansáveis dossiês.

Há fatos comprovando essa atividade de espionagem a figuras de destaque do governo como o Secretário de Segurança Pública onde uma perseguição cinematográfica animou as ruas de Mangabeira até que se prendeu um elemento que se identificou como P2, denominação que incomoda os altos escalões da corporação, que prefere dar um nome pomposo para o serviço de espionagem clandestino.

Ele levou para o túmulo muitos segredos e a fama de homossexual

Abriu-se inquérito, sindicâncias, mas o poder de abafa dessa forças clandestinas é imenso e nada do que fazia o desastrado espião nas proximidades do gabinete do secretario veio à tona e tudo permaneceu como dantes no quartel de Abrantes sem que os responsáveis por essas forças ocultas tenham sido chamado a responsabilidade, o que no mínimo estarrece a Opinião Pública intrigada e desejosa de saber que poder é esse que pode tanto e em que bases e com que métodos se instalou na vida pública do estado ao ponto de se tornar intocável e insubstituível.

FBI

Há um exemplo dessa manifestação de poder na história dos Estados Unidos, onde o homem que montou a maior estrutura de repressão e investigação a serviço da espionagem, Edgar Hoover, criador e gerenciador do FBI, permaneceu intocável por mais de 50 anos no cargo, sobrevivendo a todas as mudanças de Governo, entrincheirado numa falsa eficiência que só veio ser desmoralizada quando morreu e se descobriu que o seu poder repousava sobre a chantagem pura e simples, alimentada por extensos e minuciosos dossiês, contra as principais autoridades do país.

Supõe-se que algo semelhante tenha sido posto em pratica aqui na Paraíba inspirado no criador do FBI e uma rede de espionagem a serviço da vilania montada para vasculhar a intimidade dos poderes e das pessoas de forma acintosa e insolente ao ponto de ninguém ousar interromper nem deter essa matilha, agora no suspense de uma delação e vendo seu mundo tenebroso ameaçado de desmoronar, porque o mal não pode vencer o bem.

Uma corrente de pavor estaria subindo escadas por onde circulava o mais perigoso do esquema de Ricardo em encontros fortuitos com a “inteligência” dessas forças para tramarem contra a inviolabilidade de lares e gabinetes.

O peso das delações minuciosas, detalhadas, dando conta de importâncias que abasteciam essas forças tão omitidas e que pareciam impenetráveis, distante dos rigores da Lei, inalcançável por tudo o que teriam produzido ao longo de anos contra a intimidade e a privacidade de pessoas e instituições.

Pelo alarido e pelo rumor de que começaram arrumar as malas para destinos ignorados, pelo mergulho nas sombras, onde sempre habitaram, ou quase sempre, já que gostavam também de frequentar solenidades na companhia de inocentes, percebe-se que a casa caiu ou está prestes a cair.

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