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Governo de João mesmo honesto, não consegue ser como a mulher de César; cercado de suspeitos, governador não aciona a caneta

Certo dia em certa época e em certo local uma mulher reconhecidamente honesta foi repudiada pelo marido porque, mesmo sendo honesta, não parecia honesta e isso foi suficiente para que ele pedisse o divórcio alegando que à mulher de César não bastava ser honesta tinha que parecer honesta.

Não basta a João ser honesto tem que parecer honesto

É uma passagem que rola pelos séculos e que chega aos nossos dias com uma atualidade que causa admiração já que suspeitas ganharam índicos e a mulher de César, além de não ser honesta, deixou de parecer faz tempo.

Esse critério histórico para a honestidade desapareceu nos dias tormentosos que atravessa a Paraíba surpreendida com a revelação assombrosa de que, havia no seu Governo uma quadrilha cuja atuação provocou um rombo de mais de 130 milhões de reais, apenas na Saúde e que, por oito anos o líder maior dessa organização criminosa arrotou honestidade na cara de todo mundo.

João tem convivido brandamente com quem não parece honesto

Desmascarado nada restou dessa encenação pífia de um arrogante descarado querendo dar lições de moralidade ao mundo e tudo o que ficou ao seu alcance foi corroído pela corrupção sistêmica que impregnou a máquina administrativa e a estrutura dos demais poderes tão contaminados quanto maior o contato com o vírus espalhado por ele.

Depois dele ninguém mais pode ser comparado à mulher de César na Paraíba notadamente aqueles que exercem cargos públicos e, em particular o governador João Azevedo notoriamente probo, mas sem conseguir parecer honesto pelas intrincadas relações que estabeleceu com o esquema em decomposição.

João precisas se comportar como César e exigir que seus auxiliares pareçam honestos

Além de não conseguir ser a mulher de César pelas complicações criadas como decorrência das investigações que desnudaram a organização criminosa em toda sua plenitude, com abundância de provas apresentadas e arroladas ao processo, João cercou-se e manteve quem não tem condições sequer de parecer honesto quanto mais comprovar a  honestidade.

A relutância em se desfazer do que ainda resta de suspeito divorcia João da sociedade perplexa como ainda podem sobreviver no seu Governo figuras tão estreitamente vinculadas ao ex-governador e tão à vontade para continuarem praticando aquilo que caracterizava os métodos da quadrilha desbaratada.

Tudo indica, pela leniência ostensiva, João vai esperar pelo ato final que deve chegar com o resultado das investigações do STJ, e, se sobreviver ao cataclismo, assistir ao triunfal desfile de auxiliares, embarcando nos camburões da PF.

 

 

 

 

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