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Faltou dinheiro na campanha e Livânia pagou despesas com cheques pessoais para serem quitados através de licitações fraudulentas

A delação de Livânia Farias repleta de detalhes estarrecedores sobre como funcionava o esquema que surrupiou milhões dos cofres paraibanos revela um aspecto interessante e até positivo para esse mundo de horrores que a corrupção construiu a custa do sofrimento de milhares de pessoas privadas de Saúde e Educação – a Lava-Jato inibiu a relação entre corruptos e corruptores.

No seu relato Livânia revela que a campanha teve dificuldades financeiras resultado da retração das fontes de doação ressabiadas com o efeito saneador da Operação Lava-Jato, que levou para as grades nomes expressivos do empresariado brasileiro.

Tão ressabiado estava o celeiro de doadores, que ela foi obrigada recorrer aos agiotas, sempre prestimosos nesses momentos de dificuldade principalmente quando farejam a carniça.

Livânia conta aos procuradores do Gaeco que emitiu cheques pessoais para cobrir as despesas de campanha, receosa de um desastre eleitoral que poderia se debitado na sua conta, o que inviabilizaria definitivamente o resgate dos cheques, o que ainda não ocorreu plenamente e dois estariam nas mãos dos agiotas.

Essa delação amplia o leque das imoralidades que povoaram o governo socialista quando ela confessa que foi abordada por uma pessoa de nome Alexandre Mousinho garantindo que os cheques seriam quitados se ele ganhasse a licitação para construção de presídios no estado.

Com essa revelação entra mais uma área do Governo passado ainda encoberta por nuvens densas, que deve esconder muitos mistérios, que vem ser a segurança pública. Segundo Livânia revelou, o cheque de sua responsabilidade pessoal estaria em Miami nas mãos de alguém chamado de Hugo.

A solução dada pelo Alexandre Mousinho levanta a cortina para mais um ato indecoroso dessa novela de afrontas e ultrajes quando se sabe que a importância devida seria paga supostamente através de superfaturamento de obras, desta vez presídios sob a responsabilidade de mais um coronel dos muitos que Ricardo arrastou para debaixo das asas.

Cabe ao Gaeco agora chamar para as devidas explicações o tal Alexandre Mousinho e o Hugo ambos envolvidos nas maracutais promovidas pelo esquema desvendado pela Operação Calvário detentores de cheques que seriam quitados com licitações fraudulentas.

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