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Euler foi atrás de lã e pode ser tosquiado; eleição para órgão afinado com Bolsonaro deixou o comandante em situação insustentável no cargo

As vezes se vai em busca de lã e se sai tosquiado, é o que parece ter acontecido com o vaidoso “coronel” Euller já bastante balançado no cargo por conta das muita denúncias que correm nos tribunais e pelas implicações com o esquema criminoso de Ricardo Coutinho de quem foi fiel e dedicado auxiliar e cujas investigações ainda prosseguem para se saber quem realmente integrava as forças policiais, comandadas pelo irmão de Ricardo, o perigoso Coriolano Coutinho tido e havido como violento e arbitrário.

Cargo do coronel está na marca do pênalti

Fontes da caserna revelam o empenho hercúleo do comandante para alcançar a presidência do Conselho Nacional de Comandantes Gerais, órgão sem muita expressão, mais honorífico do que efetivo, mas que se transformou em celeiro para o Governo Federal prestigiar as forças de reservas do Exército como fez agora na escolha do comandante geral da PM do DF, Carlos Renato Paim, efetivado na Secretaria de Segurança Nacional.

O empenho e a escolha do coronel Euler para órgão tão afinado com o Governo de Jair Bolsonaro acrescido das matérias que circulam nacionalmente dando conta de que, as Polícias Militares do Brasil estão em sintonia com o capitão levantou as orelhas do governador paraibano.

O coronel Euller tem uma trajetória de pouca lealdade ao Rei morto e de muita ao Rei posto e essa característica acendeu o pisca alerta do Governo principalmente porque há indiscutível e pública simpatia e admiração de familiares do militar com o Presidente da República.

Euller tem se agarrado aos Poderes para não cair

A grande pergunta que a posse do comandante paraibano no CNCG suscitou no seio do Governo foi de como procederá adiante, já que bastante dúbia sua postura em relação a política local, onde não se sabe com segurança a quem de fato ele serve pelas inúmeras demonstrações, em rede sociais, de lealdade e gratidão ao ex-governador Ricardo Coutinho.

Essas dúvidas teriam embasado a conversa e motivo de preocupação entre cardeais do Governo ligados a segurança pública e que conheceriam as múltiplas facetas do caráter do coronel por isso receiando quanto ao seu direcionamento futuro.

O próprio governado teria externado essa preocupação motivada pelo fato do comandante ser auxiliar de um Governo politicamente contrário ao Governo Federal e pelo fato de, entre os nove comandantes de policias nordestinas ter sido o coronel Euller o único a se empenhar com denodo para alcançar a presidência de um colegiado cujas relações com o capitão são notórias.

Também preencheu a conversa entre João Azevedo e auxiliares próximos a possibilidade de o coronel ter se entrincheirado na presidência para permanecer no cargo como uma espécie de ultimato ao governador.

Segundo essas fontes, João teria reagido com intrepidez dizendo que a eleição não interferiria na sua decisão de exonerá-lo, caso decidisse por isso, do que se pode aferir que os rumores sobre mudanças no comando são fundamentados.

Trocando em miúdos, o coronel pode ir para casa e perder também a presidência do Conselho, o que confirmaria a máxima de que, olho grande só vê visagem.

Caso isso aconteça seria a segunda cabeça a rolar por conta da vaidade e da ambição já que o ex-comandante geral da Policia militar catarinense, coronel Carlos Alberto Araújo, perdeu o cargo e o Conselho atraído pelo canto das sereias, e hoje trocou a farda pelo pijama.

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