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Estresse atinge 90% da população e mudanças de hábitos podem ajudar a minimizar efeitos do problema

“Estou estressado!”, “Estou exausta”, “Estou em tempo de explodir”. Diariamente escutamos as pessoas falarem no estresse e demonstrarem sintomas desse mal que, de acordo com pesquisa da Associação Internacional do Controle ao Estresse, coloca o brasileiro como o segundo mais estressado do mundo, perdendo apenas para o japonês. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% da população mundial sofre desse enfermidade.

Organização de Saúde aponta o brasileiro como segundo mais estressado

Estresse é um problema sério e requer cuidados! Nesta segunda-feira (23), Dia de Combate ao Estresse, a psicóloga do Hapvida em João Pessoa, Danielle Azevedo, explica que ele é uma resposta a algo que desestabiliza o indivíduo e destaca que adotar hábitos simples pode reverter esse quadro.

O estresse pode desencadear uma série de doenças

“Uma rotina com boa noite de sono, atividade física, alimentação adequada é primordial para combater o estresse em todas as idades. No caso dos adultos, é possível incluir a questão da sexualidade, o que gera a liberação de hormônios que auxiliam na melhora do humor”, orienta.

Entre os gatilhos que geram estresse estão excesso de trabalho, de estímulos, fechamento de ciclos, perdas são alguns fatores que podem gerar estresse em um indivíduo, segundo a especialista.

Ansiedade – Danielle Azevedo ressalta que o estresse pode ser momentâneo ou contínuo, onde pode vir a se tornar um quadro de ansiedade. “Todo indivíduo em algum momento passa por momento de uma reação de estresse, que é uma reação da ansiedade em decorrência do estresse porque a ansiedade é o estresse em sua forma crônica”, esclarece Danielle.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia revela que quase 200 mil pessoas já morreram esse ano no Brasil decorrentes de doenças cardiovasculares e o estresse é apontado como uma das principais causas.

Alerta – A psicóloga ainda faz um alerta sobre e afirma que é possível estar estressado e não apresentar sintomas. “O estresse pode ser evidenciado ou não e, juntamente com ele, a ansiedade. Às vezes é possível perceber a ansiedade, mas o estresse passa despercebido porque ele não ocorre necessariamente apenas quando a pessoa sai de eixo e fica com raiva, instável emocionalmente. É possível estar estressado em silêncio. Porém, a repressão do estresse pode levar o indivíduo a um estresse crônico”, alerta a psicóloga.

Diferença – A Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma diferença entre síndrome de Burnout, depressão e estresse. Burnout é estresse crônico e tem origem no ambiente de trabalho; a depressão é uma doença psiquiátrica crônica; já o estresse é uma resposta do corpo às circunstâncias do dia a dia.

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