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Entidades da PM silenciam diante o clamor da instituição e da sociedade sobre a permanência do coronel Euller no cargo de comandante geral

Alguns silêncios são mais ensurdecedores do que o retumbar das principais quedas d´água do mundo ou de qualquer erupção vulcânica. Incluído o estrondo provocado pelo Krakatoa, em 1883, em Java, considerado o maior ruído da história da humanidade e que teria sido ouvido a 5 mil quilômetros de distância do local da catástrofe, percorrendo metade do globo terrestre.

Entidade não pode apagar sua história de luta

Guardando-se as proporções – e os exageros de linguagem, o silêncio em que se resguardam as entidades da Polícia Militar em relação à permanência do coronel Euller Chaves, no comando da instituição, tem o barulho das grandes explosões, e incomoda tanto quanto os ruídos mais ensurdecedores; aqueles que rompem os tímpanos de quem se encontra na área de ressonância.

Nunca um silêncio foi tão incômodo provocando tantas indagações – as mais incendiárias inclusive – como esse em que mergulharam as entidades representativas da Polícia Militar com destaque para o Clube dos Oficiais, uma das vozes tonitruantes, ou a mais tonitruante, em reclusão de monastério até o momento, só perdendo em constrangimento para a omissão do governador João Azevedo.

Neste endereço sempre esteve a mais importante trincheira em defesa da dignidade policial

A Instituição vivendo a mais vexatória situação de toda sua briosa história, envolvida em suspeitas as mais tenebrosas sobre um comandante acusado de integrar ou acobertar uma quadrilha imputada de assaltar os cofres públicos e de manipular a máquina do Estado e demais poderes, conforme abundância de provas apresentadas pelo Ministério Público, e suas entidades representativas recolhidas a um silêncio indecoroso e inexplicável que confunde a opinião pública e principalmente os associados tão acostumados ao espirito combativo que sempre distinguiu o endereço do Retão de Manaíra.

Ele escreveu a página mais vergonhosa da instituição de acordo com os fatos em andamento

A indagação percorre as redes sociais e causa perplexidade o mutismo do Clube notadamente a mais aguerrida entidade de defesa da categoria de oficiais, mas que silencia em momento tão crucial da batalha para a preservação da dignidade da instituição que integra e representa, cujo comandante arrasta, pelos envolvimentos, os mais explícitos, a imagem da corporação para os mais sombrios recantos da criminalidade, assistido e amparado por um silêncio que a cada dia toma ares de conivência e cumplicidade.

No momento mais crucial não se pode abandonar a bandeira no campo de luta

Espera-se e exige-se para o mais breve que a brevidade possa oferecer um pronunciamento das entidades sobre a permanência do coronel Euller no comando da instituição ou as ondas que as explosões provocam varrer para o descrédito toda história que as associações construíram ao longo dessa trajetória de memoráveis embates.

Com a palavra o Clube dos Oficiais e demais entidades.

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