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Depois de denunciar a compra do Acauã, deputado quer saber do paradeiro do Dossiê Lanfranchi e ingressa no MP atrás do conteúdo

O deputado cabo Gilberto vem dando um ritmo intenso a sua atividade
parlamentar principalmente no que tange aos interesses da sociedade
sobre transparência no Governo e, em particular, ao que diz respeito a
Polícia Militar, o seu berço profissional.

Para conferir a velocidade da atuação do deputado, na última sexta-feira
(13), o Ministério Público acatou uma denúncia formulada por ele e vai
investigar a compra do helicóptero adquirido pelo Governo do Estado
supostamente com preço superfaturado já que uma aeronave igual foi
comprada pelo Governo do Rio de Janeiro, 2 milhões mais barato.

A ausência do famoso Acauã nos céus do estado chamou a atenção do
deputado meses a atrás, e ele foi conferir in loco as causas para uma “ave”
tão cara não sair do chão e encontrou a aeronave desmontada no hangar
onde o ex-governador Ricardo Coutinho costumava despachar
sorrateiramente acreditando que seu mandato era eterno.

O Acauã tem uma semelhança muito grande com a Cavalaria americana,
aquela dos filmes de caubói, onde e quando chega depois de tudo já
terminado, só levantando voo para participar como coadjuvante dos
filmes de ficção policial do comandante geral.

Dossiê

Ouvidora suspeitava que oficias tinham adquirido apartamentos em condomínios de luxo

Não satisfeito com o ritmo imprimido, o deputado ingressa esta semana
com mais um requerimento para desvendar passagens nebulosas
promovidas pela turma da Operação Calvário no Governo e está
acionando o Ministério Público para saber o paradeiro do famoso Dossiê
Lanfranchi, um catatau de denúncias envolvendo o comandante geral
Euller Chaves, acusado pela Ouvidoria da Secretaria de Segurança de
enriquecimento ilícito entre outras acusações.

O objetivo do deputado é desvendar o teor do documento que foi
arquivado pelo então procurador geral do estado o hoje réu em vários
processos, Gilberto Carneiro, sem maiores apurações, ao contrário dos

inquéritos abertos pelo comandante, onde as acusações são expostas ao
público como requinte final do zelo moralista do coronel.

O deputado quer saber detalhes do que foi acusado o comandante e o
porquê do arquivamento sumário sem que até hoje o conteúdo do
documento elaborado pela então Ouvidora Valdênia Lanfranchi tenha sido
revelado ao conhecimento público como gosta de fazer o coronel tão
zeloso pela reputação da corporação, quando se trata de desvio de
conduta de subordinados.

Para o deputado expor o conteúdo das acusações feitas pela Ouvidoria da
Secretaria de Segurança seria uma questão de honra do comandante e do
próprio Governo já que a decisão de arquivar partiu de alguém altamente
comprometido do ponto de vista da moralidade, da isenção e também da
transparência com que deve ser tratado o serviço público.

Além do mais, tratando-se de um órgão da dimensão de uma ouvidoria do
próprio Governo e da forma açodada com que foi arquivado agora
sabendo quem mandou arquivar, tornar-se indispensável que o teor das
acusações venha ao conhecimento público, para que não pairem suspeitas
sobre a reputação do coronel.

O deputado estranha ainda que um auxiliar de Governo tão envolvido em
questões nebulosas, e com tanta aproximação com integrantes de uma
quadrilha cuja atuação foi desvendada e exposta pelo Gaeco, permaneça
no cargo sem ser incomodado e sequer questionado pelo governador cuja
intimidade estaria sendo desvendada por escutas telefônicas como tem
suspeitado boa parte da imprensa paraibana.

“A Paraíba e os paraibanos precisam saber o conteúdo desse dossiê e
também as razões para o governador manter no cargo de comandante um
homem tão suspeito como o coronel Euller, tão próximo de figuras como
Livânia, Gilberto, e demais integrantes da quadrilha desbaratada pelo
Gaeco”, dispara o deputado cabo Gilberto.

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