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Deficiências no setor de Zoonoses são debatidas por vereador

Na Sessão Ordinária desta terça-feira (31), o Coronel Sobreira (MDB) iniciou seu pronunciamento lembrando que uma das atribuições do vereador é apresentar problemas da cidade e, assim, contribuir com a gestão da prefeitura. Com isso, passou a tratar de falhas no atendimento do Centro de Zoonoses que funciona no bairro dos Bancários.

Vereador Coronel Sobreira (MDB) afirmou que esse é, também, um problema da cidade e precisa de cuidado

De acordo com o vereador, em João Pessoa, há cerca de 300 protetores independentes que procuram ajudar animais de rua, abandonados. “A informação que tem chegado é que estamos com muita dificuldade. Que tínhamos 600 castrações por mês e, hoje, temos pouco mais de 100, 150. Outro ponto é que, antes, as pessoas iam lá para fazer o agendamento, encontravam fila, mas conseguiam agendar. Agora, está sendo disponibilizado o agendamento online, que não funciona”, explicou.

Ele também citou uma situação em que o hemograma realizado no Centro de Zoonoses apresentou dados incorretos sobre o animal, então, o tutor precisou pagar para fazer outro exame na rede particular, e as informações foram divergentes. “Esses quase 300 protetores independentes custeiam quando não encontram o amparo no setor de Zoonoses, porque o amor supera as dificuldades. Eles sempre fazem isso do próprio bolso. E são pessoas simples”, enfatizou o parlamentar.

Para o Coronel, esses pontos precisam ser observados: “Peço à gestão da prefeitura, à própria pessoa que está à frente do Zoonoses, que foque nisso, porque esse é também um problema da cidade. Não é só morador de rua, não é só mobilidade urbana, mas a causa dos animais abandonados na cidade também é uma questão que precisa ser observada, que precisa ser cuidada”.

“Thiago Lucena (PRTB), na legislatura passada, apresentou um projeto que é o ‘castramóvel’ e já é tempo de chegar esse equipamento aqui e, de forma digna e correta, fazer esse trabalho em João Pessoa. Emergencialmente, o veículo do ‘castramóvel’ precisa chegar em nossa cidade”, concluiu Sobreira.

 

Rebeca Neto

 

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