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Declarações do Coronel Costa sobre capanga de RC comandando a PM causa constrangimento a grupos de oficiais na internet

Há um clima de profundo constrangimento dentro da Polícia Militar depois das declarações do coronel da reserva Arnaldo Costa criticando veementemente a permanência do coronel Euler Chaves no comando da corporação depois que as investigações revelaram a quadrilha montada pelo ex-governador Ricardo Coutinho e suas ramificações no estado e demais poderes.

Instituição estaria abrigando capangas da quadrilha de Ricardo, desconfia coronel da reserva

Oficiais conversando entre si nas redes sociais, pelos grupos, reconhecem a procedência das declarações do coronel Costa admitindo a situação de vexame que vive a corporação, o maior de sua briosa história, onde um comandante geral deixa de ser suspeito para ser acusado publicamente de capanga de um chefe de quadrilha assim definido e identificado pelos mais altos escalões da Justiça brasileira o ex-governador Ricardo Coutinho.

A conivência e a submissão a esse estado moral deplorável vêm fustigando consciências, até então adormecidas pelo jogo de favorecimento empregado pelo comandante para submeter à oficialidade e reprimir os mais altivos.

O mais perigoso da quadrilha seria presença constante dentro dessas paredes

O silêncio e a omissão conquistados pelo poder da concessão de gratificações aos que se cumpliciaram a esse esquema criminoso começam ser rompidos e de alguns recantos, ainda cautelosos e relutantes, vem a reação a esse estado deplorável de subserviência ao crime organizado instalado e comandando a instituição por quase uma década, atendendo aos anseios e objetivos de uma organização criminosa.

A vergonha já impõe o teor dessas conversas, ainda restritas a grupos, mas que começa se estender para fora dos quartéis, numa espécie de reparação moral a sociedade indignada.

COPM, a mais combativa das entidades ainda não se pronuncio sobre o suposto envolvimento da corporação com o crime organizado

A vergonha de anos de submissão ao crime varrida pelo tom resoluto e altivo de um coronel que sempre se destacou pela independência e pelo estofo moral.

Integrantes da corporação já não aceitam o silêncio constrangedor das entidades notadamente do Clube dos Oficiais, cuja indiferença a essa tenebrosa participação do comando geral nas atividades suspeitíssimas do esquema organizado e conduzido pelo ex-governador começa causar revolta e desconfiança com uma postura que não condiz com as tradições de luta da entidade.

Coronel quer saber quando o MPF vai cobrar providencias ao governador sobre a permanência de Euller no comando

O clima é de indignação dentro de uma corporação que supostamente vinha sendo usada da forma mais solerte como sugerem as delações, onde o mais tenebroso dos membros – suspeita-se e registra-se nas delações- tinha o comando pleno das forças policiais, e sua presença no Quartel do Comando Geral foi por diversas vezes testemunhada mesmo que suas incursões tenham recorrido á discrição extrema, mas que não pode ter sido omitida pelas vigilantes câmeras de segurança.

A relutância do governador João Azevedo em tomar as medidas que o escândalo exige contribui para aumentar a efervescência contra a acintosa permanência do coronel Euller no Comando da instituição e essa omissão e passividade acarretar um movimento cujas consequências e desdobramentos podem fugir ao controle.

Quem avisa amigo é.

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