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De pai pra filho: Em Bayeux, tem muita gente de moldura velha com retrato novo para disputar a eleição

As disputas eleitorais são sempre o melhor momento para as comparações e reflexões sobre as muitas propostas apresentadas, quase sempre bolorentas, mudando apenas a embalagem. Os velhos confundidos com os novos, os espertos vestidos na capa dos ingênuos, e os ladrões arrotando decência e probidade.

De pai para filho, Bayeux permanece na zona de estagnação política

Mente-se com aquela desenvoltura que frequenta os prostíbulos; promete-se com a generosidade de quem distribui o alheio, tudo para alcançar o voto do eleitor mais venal, mais movido às necessidades prementes.

Esse ambiente de promiscuidade encontra em Bayeux um cenário perfeito, onde velhas e corrompidas forças politicas resistem entregar o bastão e se apresentam travestidas como novidade para mais uma vez enganar os incautos.

Alguns, campeões em desmandos e falcatruas, envolvidos em todo tipo de suspeitas, inclusive de mandante de crimes, impedidos de participar do pleito eleitoral pelas muitas denúncias sobre improbidades administrativas cometidas em outras plagas, renovam seus propósitos de misturar o público ao privado, através da perpetuação de sua genealogia.

Bayeux – já  um antro de atrocidades quando o quesito é promiscuidade no trato da coisa pública, vê nessas eleições municipais que as alternativas são poucas,  quase única, levando-se em conta a trajetória dos postulantes, onde verdadeiros malfeitores suplicam o voto do eleitor, disfarçando os andrajos da indecência com a grife dos ricos e poderosos e cuja mentalidade predominante é acreditar que tudo tem preço, inclusive a dignidade.

O poder do dinheiro tenta apagar as marcas indeléveis dos crimes cometidos, das falcatruas e das imoralidades, como também da violência embutida nos silêncios, ostensivos, sobre tudo que denigre o passado de atropelos.

Bayeux não precisa de forasteiros cobiçosos de se apossar do seu enorme potencial de cidade vocacionada para o progresso e para o desenvolvimento, ressentida apenas de seriedade e de propósitos, que priorizem o interesse maior da população, esquecida por sucessivas gestões, incapazes de gerir esse gigantesco patrimônio.

De pai para filho, toda essa trajetória de descompromisso com a ordem e a probidade pode ser interrompida, caso esses laços de família sejam cortados pela mão do eleitor, ao desferir o golpe final nesses projetos familiares, com o voto depositado na urna.

Muda Bayeux, muda de verdade.

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