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Com 12 novas notificações, Paraíba tem 17 municípios com casos suspeitos de Monkeypox em investigação

Os casos suspeitos de Monkeypox, ou varíola dos macacos, seguem em alta na Paraíba. Só nesta sexta-feira, foram 12 novas notificações. No entanto, com o decréscimo de 20 descartes registrados ontem, o aumento semanal foi de 11 casos ainda no aguardo de elucidação. Segundo dados disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o estado chegou a 63 casos em investigação, além de 37 descartes e segue com apenas um caso confirmado, desde o dia 4 de agosto. Até o momento, 101 notificações totais foram informadas pela pasta.

As notificações já ocorreram em 30 dos 223 municípios paraibanos, sendo 17 deles com casos aguardando o diagnóstico. João Pessoa tem a primeira confirmação de caso e, também, concentra a maioria dos registros em investigação, com 38 pacientes aguardando diagnóstico, além de 18 casos descartados. Também apresentam casos em investigação os municípios de Santa Rita (cinco casos); Cabedelo (quatro); Nova Palmeira e Picuí (dois casos cada); Cajazeiras, Campina Grande, Guarabira, Gurinhém, Itatuba, Lucena, Massaranduba, Monteiro, Pilar, Princesa Isabel, Pedro Régis e Soledade (um caso cada). Sousa, Araçagi, Belém, Coremas, Cruz do Espírito Santo, Gurinhém, Lagoa Seca, Mamanguape, Mogeiro, Monteiro, Mulungu, Rio Tinto e São João do Cariri tiveram um descarte de casos suspeitos cada. Campina Grande, Ingá e Santa Rita registraram dois descartes cada.

Todas as amostras foram enviadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba (Lacen-PB) para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Em função da alta carga de casos suspeitos em todo o país, concentrados no laboratório, o diagnóstico é postergado A última atualização com elucidação de casos ocorreu nesta quinta-feira.

A maioria da população acometida entre os casos em investigação tem de 20 a 29 anos, com 18 casos em investigação, 15 já descartados e um confirmado. As faixas etárias de 30 a 39 anos e 10 a 19 aparecem na sequência com 13 casos em investigação cada, e nove descartes. Crianças de zero a nove anos também aparecem na lista com cinco casos em investigação e três descartes. Entre o público de 40 a 49, são investigados oito casos e outros sete já foram descartados. A população de 50 a 59 anos tem seis casos aguardando o diagnóstico, com outros três já descartados.

A maioria dos casos em investigação são de pessoas do sexo masculino, com 38 suspeitas e 24 descartes. Entre o sexo feminino, estão em investigação 25 casos, além de constar 13 descartes e uma confirmação.

O quadro de saúde dos pacientes não foi informado pela SES. A pasta indica que os pacientes que apresentem sintomas busquem atendimento primário em Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA), onde serão orientados sobre os cuidados para evitar a transmissão, os cuidados e haverá o recolhimento das amostras para o diagnóstico. Após a notificação, os casos suspeitos e confirmados devem manter-se em isolamento domiciliar com acompanhamento das vigilâncias epidemiológicas municipais.

A Varíola dos Macacos é uma doença viral transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada, seja por gotículas, contato físico com as lesões na pele ou com o vírus instalado em alguma superfície, como toalhas e outros objetos compartilhados. Os sintomas comuns são lesões na pele, febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

Por Ana Flávia Nóbrega

Transcrito do jornal A União

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