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BRASIL É CONSIDERADO O SEGUNDO PAÍS MAIS PERIGOSO PARA MULHERES QUE VIAJAM SOZINHAS

As mulheres vêm conquistando espaço e independência em vários cantos do planeta. Muitas decidem usufruir da liberdade embarcando em aventuras solo pelo mundo, mas esses espíritos livres ainda encontram diversos obstáculos e perigos.Pensando na segurança delas, recentemente foi produzido um ranking dos países mais hostis para as viajantes solitárias – e nele o Brasil ocupa o segundo lugar geral, perdendo apenas para a África do Sul.

Most Dangerous Places For Women Travelers

1.??South Africa
2.??Brazil
3.??Russia
4.??Mexico
5.??Iran
6.??Dominican Republic
7.??Egypt
8.??Morocco
9.??India
10.??Thailand

12.??Saudi Arabia
13.??Turkey
19.??USA
21.??UAE
23.??China
38.??France
40.??UK

Divulgado pela Forbes este ano, a lista se baseou em dados sobre violência contra mulher, compilados por diversas instituições e organismos internacionais, nos 50 principais destinos turísticos do mundo, e levou em consideração oito aspectos:Segurança para andar só à noite;
Número de homicídios intencionais de mulheres;
Violência sexual cometida por não-parceiros;
Violência cometida por parceiros íntimos;
Leis que discriminam mulheres;
Diferenças globais de gênero;
Índice de desigualdade salarial;
Violência contra atitudes de mulheres.

Mulheres corajosas

Viajar sozinha é um risco para as mulheres no Brasil

O mundo está preparado para saudar essas mulheres corajosas e desbravadoras?

Em março deste ano, o New York Times publicou uma reportagem dedicada à questão sob o título “Adventurous. Alone. Attacked.” (‘Aventureiras. Sozinhas. Atacadas.’, em português), relatando diversos casos de assédio, estupro e mesmo assassinato de mulheres, que ganharam repercussão mundial.

Segundo a lista divulgada, o Brasil demonstra não acolher bem as mulheres. Nos oito pontos mencionados pelo relatório, aparece como o segundo pior destino no quesito segurança das ruas à noite, ocupa o terceiro lugar em homicídios intencionais, é o sexto país com o maior número de casos de violência cometida por parceiros íntimos e o nono do ranking quando o assunto é desigualdade de gênero.

Nesse cenário desolador, pelo menos o Brasil não aparece entre os 10 primeiros quando se leva em consideração a violência sexual cometida por não-parceiros, a discriminação legal, diferenças globais de gênero e a violência contra as atitudes das mulheres.

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