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Bolsonaristas foram às ruas neste domingo defender congelamentos de salários por 15 anos e insuflar a derrubada das instituições democráticas

Pelo noticiário que rolou pelo país, a histeria em verde amarelo, que desbota mais uma vez a bandeira já tão enlameada do Brasil, a mesma que, em outros momentos, serviu de inspiração indignada ao poeta Castro Alves, quando este inquiriu em um dos mais belos poemas da língua portuguesa, Navio Negreiro – ” Mas que Bandeira é esta que encobre tanta infâmia e covardia”, protestando contra a obtusidade da época e defendendo a abolição dos escravos com sua poesia condoreira a serviço da liberdade e da dignidade humana.

Eles aplaudem congelamento de salários por 15 anos

Castro Alves chegou a lamentar que não a “houvessem roto nas batalhas para que não servisse a um povo de mortalha” como parece ainda desejar esses patriotas de hoje, cegos à miséria que voltou as ruas de mãos estendidas à hipocrisia da caridade cristã tão ao gosto dos fariseus de todos os séculos.

Mais uma vez a pátria se mostra o último pretexto e refúgio dos canalhas, que saem as ruas para tumultuar e impedir com a arrogância histórica dos fascistas, a vacinação de idosos como aconteceu em Maceió, quando uma tropa bolsonarista congestionou a entrada de um posto de vacinação para idosos, impedindo que esses fossem atendidos numa obediência criminosa aos preceitos defendidos pelo capitão de mato que elegeram para presidente.

Com essa mentalidade e com esses propósitos ganharam as ruas para defender a incompetência de um GOVERNO que não se sustenta em ações e que se omite de exercer seu papel difundindo falácias sobre recursos cuja destinação é orçamentária

General matou a pau a imbecilidade trajada de verde e amarela

Segundo o general Siqueira, um baluarte da extrema direita, esses patriotas foram para as ruas aplaudir o congelamento de salários, por 15 anos, e a omissão do Capitão de não tomar as providências cabíveis para cenário tão devastador, onde a vida e o trabalho se conflitam porque a má fé e a incompetência predominam.

Em vez de estar fomentando a discórdia com suas proverbiais fake News, o capitão de navio negreiro podia seguir o exemplo de países como a Inglaterra, França e Espanha, que investiram fábulas na economia para respaldar o empresariado e minimizar a crise, preservando emprego e renda.

Idiotice e a credulidade estúpidas são os ingredientes desse exército de Brancaleone que sai em histeria pelas ruas das cidades brasileiras, lembrando os movimentos reacionários que entronizaram figuras dantescas da história como Hitler e Mussolini a quem eles tanto deploram em discurso, mas imitam na prática.

Aqui em João Pessoa não foi diferente e o alarido furioso plantou-se diante de um quartel cujos efeitos da Pec 186 deve atingir em cheio com efeito arrasador.

E, se tivesse que sair às ruas seria para contemplar com bordoadas esses cretinos de verde e amarelo que defendem ardorosamente o congelamento de salários.

Segundo uma das patentes mais elevadas desta força Nacional, o general Siqueira, esses mentecaptos estarão prontos para dar seu sacrifício ao país, votando no mito no próximo ano.

Pelas declarações do general bateram na porta errada e deviam ter feito como gente mais esperta que preferiu o silêncio e a omissão sobre a Pec que tanto furor causou a Segurança pública do país, e que já pensa decretar lockdown e sair às ruas para atacar o mito.

Sabemos como votou a representação paraibana no Congresso, onde petistas como Frei Anastácio votou a favor do congelamento junto com tucanos de bico grande (Rui Carneiro) e com democratas de araque (Efrain Filho) aprovando a admissibilidade da proposta de congelamento que será promulgada hoje sob o olhar atento das principais lideranças do setor nacional.

Mas, aqui, os aliados e defensores de Bolsonaro, ardorosos críticos do governo estadual, enrolaram a bandeira e engoliram a língua e não se ouviu deles um pio, entretidos em divulgar falácias contra João Azevedo.

Triste fim de semana para a democracia, onde hordas saíram às ruas para atacar governadores e instituições, pretendendo aquilo que condenam nos regimes comunistas, que sequer existem mais.

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