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Advogado que ajuizou ação popular para impedir verba publicitária estaria fazendo da pandemia palanque e escada para chegar a CMJP

Só na Paraíba a solidariedade despertada pela pandemia não faz moradia e os interesses políticos, muitos recheados de mesquinharia e objetivos subalternos, prosperam travestidos de zelo pelo interesse público, o que fica sobejamente demonstrado quando se vai atrás da história dos paladinos.

E não há exemplo melhor dessa guerra sem quartel do que a ação popular impetrada por um jovem e ambicioso advogado à cassa de espaço para projetar sua pré-candidatura a vereador da capital.

Advogado está à procura de palanque e escada

Ele pretende suspender na Justiça a verba destinada pelo governador João Azevedo à Comunicação Social, algo em torno de 7,5 milhões, recursos contingenciados para campanhas de esclarecimento, orientação e prevenção ao vírus, montante que não representa nada se comparado ao que foi contingenciado pelo vizinho estado de Pernambuco para os mesmo fins: 300 milhões.

Para não ir muito longe bastaria o zeloso advogado atentar para os valores que a prefeitura da capital destinou para a comunicação e que chega aos 18,5 milhões, quase três vezes mais o que estado destinou, sendo que esse dinheiro da receita municipal será empregado apenas em João Pessoa.

Tem muita gente abastecida pelos 18,5 milhões da PMJP

O Decreto da Prefeitura da capital destinando esse valor para a Comunicação municipal foi publicado em 21 de fevereiro deste ano e até agora nenhuma ação foi movida para impedir a utilização desses recursos, que superam em quase três vezes o que foi contingenciado pelo Estado.

Não se pode criticar nem atrapalhar com propósitos mesquinhos e eleitoreiros o que o Estado e prefeituras estão fazendo para divulgar as ações de combate e prevenção a pandemia.

Não se sabe de nenhuma ação do até então obscuro advogado para impedir que a prefeitura faça uso das verbas milionárias, o que deixa claro sua parcialidade e a quem atende seus interesses, pois teria que entrar com ações contra os dois Governos para mostrar sua isenção e imparcialidade, o que não fez nem fará nunca, poque suas ações são acorrentadas a interesses nada republicanos,

A ação popular, que tem como autor o advogado Rogério Cunha Estevam, foi ajuizada para evitar que R$ 7,5 milhões sejam destinados a publicidade em campanhas de esclarecimento, orientação e prevenção da pandemia, revelando-se uma peça de mesquinharia política pelos ingredientes que o atrelam a ferozes inimigos do Governo e pelos objetivos pessoais de chegar a Câmara Municipal fazendo da pandemia palanque e escada.

A ação subiu para o julgamento do desembargador Saulo Benevides e deve ter seu desfecho respaldado no interesse coletivo sem as escancaradas motivações políticas, porque se cabe ação nesse sentido contra o Estado caberia também contra a Prefeitura de João Pessoa, gastando 18 milhões com publicidade e, diga-se de passagem e em nome da verdade, gastando muito bem e legitimamente.

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