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A semana se inicia com previsão apocalíptica de bombas sobre telhados; elas podem devastar reputações, até então ilibadas.

Pelo que anuncia em vídeo curto, circulando pela internet, o conhecido e reputado jornalista Wellington Farias – cujo apelido Fodinha faz jus ao conteúdo da mensagem -, esta semana não sobrará pedra sobre pedra na Praça dos Três Poderes, como resultado de mais uma investida da Operação Calvário.

O enunciado do combativo e respeitado jornalista tem ressonância no interior de um dos telhados, e nele a previsão também é de “chumbo-grosso” para todo lado.

O clima é de estarrecimento e perplexidade que aumenta a cada instante diante dos fatos que surgem para incrementar mais ainda as labaredas do incêndio que devasta a política paraibana e vem incinerando figuras de destaque muitas pouco se lixando para que o mar esteja pegando fogo, empenhadas apenas em comer peixe assado.

As bombas de Farias devem devastar esses telhados
Segundo o jornalista, não sobrará pedra sobre pedra

Entre os bombardeios que já derrubaram a imagem de muitos santos do altar um dos que mais se destacam, com certeza, o disparado pelo coronel da reserva da Polícia Militar, Arnaldo Costa, que, envergando seu pijama, defenestrou o comandante geral, Euller Chaves, taxado de “BUNDÃO” e FROUXO, desafiado a revidar os insultos, o que não aconteceu até agora, entrando Euller para a história como o único comandante Bundão do país.

Reputação do comandante é estraçalhada nas redes sociais

Mas, se Euller não revidou nem puniu o desaforado coronel, não desperdiçou oportunidade de reverenciar o ex-chefe Ricardo Coutinho postando em seus perfis legítima manifestação de lealdade e reconhecimento ao agora chefe de quadrilha conforme as apurações do Gaeco.

Mais um gesto que distingui o comandante e faz dele o único comandante de polícia no Brasil que se associa ao crime organizado e enaltece essa relação em redes sociais, numa demonstração de que, nada do que foi imputado ao ex-governador merece crédito junto ao coronel.

Costa ainda aguarda resposta de Euler ao seu desafio

Ao reeditar uma velha foto de policiais perfilados no seu perfil do instagran, o comandante exprime gratidão do “início ao fim” ao ex-governador preso, depois solto por manobras de bastidores.

Impávido, Euller professa lealdade e gratidão do início ao fim ao Poderoso Chefão nas redes sociais

Causa perplexidade e indignação um comandante de polícia, responsável pela ordem pública e pelos bons costumes, manifestar gratidão e lealdade a um acusado de chefiar uma quadrilha que, por longos oito anos arrombaram os cofres públicos de forma planejada.

São muitas a s indagações sobre o que mantém esse senhor no cargo mesmo diante de tantos indícios de que teve papel destacado no esquema desbaratado, inclusive com coronéis da ativa participando de ações que davam proteção ao dinheiro da propina sem que nunca tenha sido inquerido explicar o que fazia o subordinado no cenário do crime.

Euller não nutre por João o mesmo afeto

Pesam contra ele suspeitas de introduzir no Governo, agentes lotados em seu gabinete para bisbilhotar a intimidade de colegas, inquérito que se arrastas nos subterrâneos que criou para desviar sua ingerência no episódio e que por manobra sua está na responsabilidade de um coronel da reserva designado para cozinhar a pizza.

Mas, depois de declarar gratidão e professar lealdade ao Poderoso Chefão da quadrilha girassol com quem trabalhou oito anos em estreita e afinada sintonia, não causa preocupação ao comandante, inquéritos, porque já está mais do que provado que ele apavora e submete o governador e muita gente de outros poderes.

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