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Mãe de Bruno Ernesto atira sua dor no rosto de Ricardo, em palestra no IESP, passa mal e é socorrida para um hospital

Não está fácil a vida para o ex-governador Ricardo Coutinho fustigado por fantasmas do passado que nunca conseguiu exorcizar. Afora, a tormenta política que se abate sobre ele ainda tem que conviver com assombrações vindas dos subterrâneos da crônica policial onde indagações, sem respostas, alimentam a dor e o desespero de familiares, como a mãe do servidor municipal, Bruno Ernesto, assassinado em condições misteriosas, e cujo desfecho dado pela polícia e pelo Ministério Público não saciou a sede de Justiça materna, que, na manhã desta segunda-feira (23), comoveu a todos durante palestra proferida pelo ex-governador no IESP sobre gestão, taxado de “mentiroso” pela indigitada mãe da vítima que passou mal e teve que ser socorrida para um hospital.

A dor e sofrimento estampados no rosto

O fantasma de Bruno Ernesto persegue Ricardo desde que a perícia identificou como sendo da caserna a arma que matou o jovem, arquivo de todas as informações sobre o Jampa Digital, outro episódio que joga Ricardo na vala dos que acusou de criminosos, pela suposta parcialidade das investigações, que culminaram com sua exclusão do processo solicitada por um promotor com estreitas e suspeitas ligações com o réu, que desconsiderou as evidências de envolvimento apresentadas pelos advogados da família da vítima.

Inês passou mal ao se defrontar com Ricardo no IESP

Essas suspeitas, que anuviam o processo, seria a causa do inconformismo da família que briga insistentemente na Justiça para fazer prevalecer à suspeição do promotor público diante dos elos que o unem ao réu, motivo que teria arrastado a mãe de Bruno para o IESP, onde teve a oportunidade de confrontar o ex-governador e de atirar em rosto todo desprezo e todo ódio de uma mãe que perdeu o filho de forma tão trágica e violenta, e que se vê frente a frente com o suposto mandante do crime.

Foi uma cena dolorosa e altamente constrangedora para o ex-governador tendo que conviver de público com essa herança maldita que o Poder exercido sem controle e sem limites pode amealhar.

As cenas do IESP não devem contribuir para melhorar a imagem de Ricardo.

 

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