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Carapuça lançada por João se ajusta na cabeça de Euller; coronel suspeito de sabotar, boicotar e espionar o Governo desde a gestão de Claudio Lima na SSP

O governador João Azevedo continua pecando pela extrema complacência com quem acusou de sabotar e boicotar seu Governo. O governador além de complacente também estaria sendo omisso diante de relatórios gravíssimos e depoimentos mais graves ainda feitos a ele, por auxiliares de sua extremada confiança, apontando atividades criminosas no interior da gestão como espionagem e outros meios, aqueles que atentam contra a privacidade de autoridades, inclusive a do próprio governador.

Pelo semblante do secretário a conversa não lhe é agradável

Esperar que esse tipo de auxiliar a serviço ninguém sabe de quem peça exoneração é acreditar que Papai Noel vai depositar um presente na árvore de natal.

Ser exonerado ou pedir exoneração por falta de motivação ou de empatia é algo banal que não incide em crime. Agora, espionar, boicotar, sabotar gestões, exige ações drásticas e imediatas por se tratar de crimes tipificados no Código Penal e principalmente por ter sido denunciado pelo próprio governador alvo de todas essas ações funestas.

E essa atividade já foi constatada e existem, inclusive, sindicâncias para apura-la e a relutância em tomar medidas cabíveis, compromete a autoridade do governador que ainda se confraterniza publicamente com o principal suspeito de comandar esse esquema abjeto e que se eterniza no cenário político do estado, nublando a decisão de se afastar do partido que instituiu essa prática na administração pública paraibana.

Ou joão exonera ou sabotagem, boicote e espionagem devem continuar no Estado

Muito mais grave do que a morosidade com as divergências políticas é não se posicionar diante de atitudes criminosas, praticadas dentro do Governo e denunciadas por quem tem autoridade bastante para denunciar e que delas foi alvo e vítima.

Ao não dar ouvidos e ao não tomar atitudes enérgicas diante dos fatos que lhe foram revelados, constados em relatórios oficiais, o governador demonstra uma tibieza que não lhe recomenda como chefe de estado complacente e receoso de usar a caneta para exonerar quem não demonstra nenhum estofo moral e ético para integrar a equipe de um governo que anda em busca da democracia, um regime de governo que exige respeito à legalidade.

Anunciar um rompimento ou reconhecer a impossibilidade de conviver com um partido que lhe estreitou os poderes e quase os retoma totalmente ao impor uma equipe de trabalho que jamais lhe reconheceu a autoridade, suspeita de sabotar e boicotar e também de espionar, para em seguida, horas depois de confirmar a separação, enaltecer um dos principais suspeitos dos motivos que o conduziram ao rompimento, deixa completamente atordoada a opinião pública.

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O momento é de definição e energia, de separar joio e trigo, e não de se deixar conduzir por cavilações e espetáculos circenses que retiram do ato de admitir policiais para reforçar o combalido e desacreditado aparelho de segurança toda grandeza e urgência, já que passam servir aos interesses rasteiros de quem sempre viveu a margem da Lei, espionando, bisbilhotando, sabotando e boicotando, acintosamente, os poderes constituídos como suspeitam robustamente setores do Ministério Público, ainda imunes à influência deletéria de tal personagem.

A carapuça lançada pelo governador na sua carta de rompimento tem a medida exata da cabeçorra do comandante geral da Polícia Militar detentor do aparelho de espionagem que lhe emprestou todo poder na gestão de Ricardo – afundada em escândalos – cuja blindagem se alastra à de João ao lhe preservar a extremada longevidade.

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Tanto membros do Ministério Público têm conhecimento quanto o governador de que o comando da polícia militar faz espionagem clandestina com tal ousadia que nem o Secretário de Segurança está imune a ela.

Nem ele nem o próprio João, e pela ousadia nenhuma autoridade no Estado, quanto mais o cidadão comum.

Antes de mudar de partido, João tem que mudar a equipe a começar pelos sabotadores.

 

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